Em entrevista ao Canal Assembleia, o deputado Alex da Piatã (PMDB) apresentou seus dois primeiros projetos de lei do mandato: o Fila Zero para pacientes com doenças graves que dependem do atendimento pelo SUS e o de acesso as ambulâncias nos pedágios através de um passe livre para não pegarem fila.
FILA ZERO – O PL 21.074/2015 visa alcançar pessoas portadoras de doenças graves, segundo ele , proporcionando um mínimo de dignidade, eliminando as filas para realização de exames de Radioterapia, Quimioterapia e Ressonância Magnética, no atendimento aos pacientes dos hospitais públicos estaduais e dos conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS, no prazo máximo de setenta e duas horas.
“O país não se preparou para enfrentar a doença que tem 500 mil novos casos por ano. Cerca de 50 mil morrem na fila de espera todos os anos. Vale lembrar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um acelerador linear para cada 600 mil habitantes, o que no caso brasileiro indica a necessidade de aproximadamente 335 máquinas”, explicou.
O político ainda salientou que houve mudanças de melhoras no nível do atendimento. Segundo ele, houve um aumento de 40% do número de cirurgias neste segmento pelo SUS. De 67 mil em 2003 para mais de 90 mil nos tempos atuais. O financiamento também cresceu: de mais de R$ 470 milhões de reais em 1999 para mais de R$ 1 bilhão e meio nos últimos anos. Houve um aumento de 40% do número de cirurgias neste segmento pelo SUS. De 67 mil em 2003 para mais de 90 mil nos tempos atuais. O financiamento também cresceu: de mais de R$ 470 milhões de reais em 1999 para mais de R$ 1 bilhão e meio nos últimos anos.
“O câncer não espera na fila”, disse.
AMBULÂNCIAS – O projeto de lei n. 21.075/2015 que dispõe sobre a obrigatoriedade de passe livre nos pedágios para as ambulâncias dos hospitais, clínicas e empresas médicas da Bahia.
Na justificativa, mesmo com a gratuidade dos carros oficiais, o deputado menciona que muitas ambulâncias pegam filas normais. “Nos casos de passagem das ambulâncias, ocasião em que o tempo é um fator determinante, é fácil imaginar que alguns minutos em uma fila de espera no pedágio, ou alguns segundos, que sejam, podem resultar na morte de um paciente”, ressaltou.
Segundo Alex, uma vez que estes veículos se destinam a atender às necessidades de ordem social e são utilizados somente para busca ou transporte de pacientes, é de vital importância que tenham passe livre dos pedágios.
Redação CN * informações Bahia Comunicação Assessoria