Em se pensando em ajustar os desajustes sejam econômicos, sociais ou em quaisquer áreas da administração pública municipal, estadual ou federal é necessário uma manobra política para que exista um equilíbrio na depravação da gestão seja municipal, estadual ou federal.
Quantos sempre votarão na esquerda brasileira, se filiaram ao PSB, PCdoB depois no PT, o que já migraram pra partidos como PP ou PSC. Mas, porque essa trajetória? Sair de um partido da esquerda para outro da mesma esquerda? Ou, mais forte – deixar a ideologia esquerdista e partir para uma ideologia realista. Ao sair de um partido esquerda para um partido que tem perfil de articulador e negociador entre esquerda e direita, é uma manobra política, também.
Poucos são exímios estrategistas de política partidária, mas, quase todo brasileiro entende um pouco desse jogo de interesse que se reflete como atos de sobrevivência. E, nessa caminhada temos que nos ajustar ou deter manobras politicas, as quais indiretamente nos prejudicam.
As manobras políticas devem representar um interesse coletivo, não um interesse pessoal, mas por quê? A manobra política de interesse pessoal é frágil, sobrevive por seu poder econômico onde compra, em muitos casos, a consciência do outro para interesse pessoal. Mas, a manobra de interesse coletivo tem em si um desejo, interesse, expectativa e perspectiva de interesse de uma classe ou grupo. Portanto, venhamos a amadurecer que a melhor manobra política é a de interesse do coletivo.
Em muitos município é de grande interesse o coletivo onde alguém que saiba e tenha experiência, sensibilidade com os interesses da educação municipal. Vivemos um momento onde existe evasão escolar provocado por diversos fatores, mas um deve ser detectado com maior rapidez é quando um professor está precisando de ajuda, auxílio e coordenação a fim de promover em seu profissional uma terapia ou tratamento que não o deixe com sequelas emocionais provocadas por uma violência no ambiente escolar.
Mas, na educação brasileira em muitos municípios, não obstante, temos uma má reputação não somente dos alunos em seus comportamentos imaturos e agressivos que se desfere ao profissional da educação, exigindo com maior maestria reuniões, aconselhamentos e palestras com os pais – a fim de amenizar o clima do relacionamento entre aluno-professor, professor-aluno, e, principalmente, pai-aluno. Afinal de contas quem educa são os pais, o professor é um amigo e intermediador do conhecimento.
Tenhamos manobras políticas a fim de melhorar a sobrevivência em nosso Brasil, se tivéssemos pensado em votar no Presidente, porém um Presidente com maioria na Câmara dos Deputados a fim de promover uma Reforma Política de interesse coletivo. Mas, infelizmente, votar em um Presidente que tem maioria para favorecer manobras políticas de interesse individual é permanecer na ilusão da Reforma Política Brasileira.
Prof. Ângelo Almeida, Terapeuta e Psicanalista