Um fato vem chamando atenção no município de Capim Grosso, distante 272 km de Salvador. Apesar de investimentos do Governo Federal no repasse de verbas para a Educação e o apoio do governo do estado da logística, inclusive com a proposta da implantação do Pacto pela Educação, anunciado pelo governador Rui Costa (PT), a gestão da cidade não busca uma estrutura de qualidade para seus alunos.
Pelo menos é o que pensa os vereadores Samuel Moto Taxi (PMDB) e Antônio de Braz (PCdoB). Ambos denunciaram que alunos da Escola Municipal Gutemberg Nunes Marques, Anexo do Colégio Cândida, localizado no bairro Planaltino, sentam no chão para assistir as aulas.
“Visitamos e constatamos diversas irregularidades. A escola conta com 81 alunos matriculados, onde funciona apenas no turno da manhã, sendo: duas turmas com 26 e uma turma com 29 alunos, com idade média das crianças entre quatro e seis anos e vimos que há liberação dos alunos antes do horário por falta de merenda/lanche, verificamos também que a quantidade de cadeiras do colégio é insuficiente para a quantidade de alunos, pois em uma das salas de 26 alunos encontramos apenas 12 alunos com cadeiras e os demais 14 sentados ao chão, em puffs ou cadeirinhas improvisadas pelos pais. Isso é um absurdo”, declarou o vereador Samuel.
O deputado Alex da Piatã (PMDB) tomou conhecimento da situação e “comprou a briga”. Vai ajudar os vereadores e levará o caso ao governo do estado. “Eu fiquei revoltado quando constatei as denúncias pelos vídeos e pelas fotos. Os governos federal e estadual avançaram bastante no financiamento, no repasse de verbas para as melhorias de todas as unidades escolares, tanto na capital, quanto no interior. A prefeitura recebe verba federal do Fundeb para investir nos profissionais e nos materiais para os alunos. Um absurdo feito pela secretaria de Educação municipal por permitir isso”, disse o deputado.
“Temos um governo que preza pelo lema de uma pátria educadora e o um governador que quer universalizar, melhorar, ampliar os horizontes da educação através de um Pacto com as prefeituras de toda a Bahia. Não podemos permitir que em pleno século XXI crianças sentem no chão para estudar, não possuam lanches, merenda para se alimentar”, complementou o deputado.
Informações Bahia Comunicação e Assessoria