A apreensão de cerca de uma tonelada de explosivos tipo dinamite ocorrida no fim da tarde de quarta-feira (15) na cidade de Valente já chamou a atenção e foi considerada a maior de toda região do sisal, mas essa quantidade praticamente triplicou depois que o delegado Getúlio Paranhos ouviu os três homens flagrado na transferência da carga de explosivos de um Fiat Strada para o caminhão. identificados como Fabrício Lima Azevedo, motorista do caminhão,Joselito de Pinho Oliveira, o “Ito do Ouro”,residente no Centro de Valente, condutor do Fiat Strada e o “chapa” (carregador) Luiz André Ramos de Oliveira, morador do bairro Petrolina,em Valente.
A polícia Civil com o apoio da Policia Militar retornou a Valente ciente que encontraria outra grande quantidade de explosivos e segundo Mozat Cavalcante delegado Regional da 15ª Coordenadoria de Policia Civil – Corpim com sede em Serrinha, ao chegar no Bairro Petrolina, na mesma região onde o caminhão foi encontrado no fim da tarde de quarta,foi descoberto em uma casa uma quantidade duas vezes maior da que estava sendo colocada junto a carga de cal.
O delegado disse ao Calila Noticias que o trabalho ainda não está concluído, pois quer mais detalhe da origem do fabricante e outras informações dessa cooperativa no estado do Pará.”Os três envolvidos estão autuados em flagrante por posse de artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.O motorista da Hilux que estava no local e evadiu já manteve contato com a Delegacia e disse que irá se apresentar”, afirmou Cavalcante.
Os explosivos encontrados em Valente são de dois fabricantes, os peritos abriram todas as 136 caixas, a dinamite da marca Dinapex estava em caixa de 25 quilos, cada uma contendo 70 unidades, pesando cerca de 355 granas cada “banana” em gel.
Prepostos do 35º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro com sede em Feira de Santana estiveram na Coordenadoria de Policia Civil em Serrinha e deve estar conduzindo todo material para o Batalhão onde deverá aguardar o desfecho das investigações.
Advogados da cooperativa de garimpeiros tentam provar que os explosivos seriam utilizados para detonação de rochas no garimpo, sendo parte dela entregue em Nordestina e outra no estado do Pará.
Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas