O Hospital Estadual da Criança (HEC) / IMIP Gestão corre o risco de suspender o seu pleno funcionamento a qualquer momento. Isso porque a unidade hospitalar está sem receber exatos R$22.174.240,00, referentes a quatro faturas do Governo do Estado, uma delas do exercício anterior (dezembro/2014, janeiro/2015, fevereiro/2015, março/2015).
Por conta desse atraso nos repasses, o hospital está com o estoque de alimentos, materiais médicos hospitalares e medicamentos reduzido, que pode durar apenas até esta sexta-feira (10). Isso afeta diretamente os pacientes da unidade hospitalar, que dependem destes itens para um tratamento adequado, o qual possibilita os melhores resultados no processo de internamento, seja clínico ou cirúrgico.
A falta de repasses já ocasionou a suspensão das cirurgias eletivas e, a partir desta terça-feira (7), também vai ocasionar a suspensão das marcações de consultas. Ainda por conta desse atraso, na próxima segunda-feira (13) serão suspensas as atividades ambulatoriais. Os pacientes regulados também poderão sofrer consequências. A emergência, por sua vez, atenderá tão somente os pacientes classificados como vermelho, ou seja, aqueles com risco iminente de vida, segundo o sistema de classificação de risco adotado pela unidade hospitalar. Esse atraso nos repasses dos últimos quatro meses compromete ainda o pagamento dos salários dos médicos e funcionários.
Vale ressaltar que a Fundação Professor Martiniano Fernandes (IMIP HOSPITALAR), entidade responsável pela administração do Hospital Estadual da Criança (HEC), busca sempre garantir um acesso com qualidade às pessoas que procuram seus serviços. O Hospital Estadual da Criança (HEC) / IMIP Gestão ratifica a disponibilidade da entidade para, junto com a Secretaria da Saúde do Estado (SESAB), encontrar soluções na regularização dos repasses e no atendimento à população, e reafirma o seu compromisso em garantir a prestação de serviços humanizados para a população assistida pelo mesmo.
Fonte: Assessoria do HEC/IMIP