Professores e técnicos de universidades federais de ao menos 12 estados decidiram, em assembleias, paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (28).
A greve começou em universidades federais de Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambucano, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins (veja abaixo as universidades por estado).
Os servidores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas federais. Ao longo dos próximos dias, professores e servidores de todas as universidades federais devem fazer assembleias para decidir se participam ou não do movimento nacional.
Os professores da universidade federal do Acre devem parar as aulas a partir de sexta-feira (29).
No Mato Grosso do Sul, os professores da UFMS marcaram paralisação para sexta.
No Ceará, professores e técnicos da UFC, UFCA e Unilab também ficarão de braços cruzados na sexta.
No Paraná, a UFPR vai fazer assembleia na sexta para os professores decidirem se entram ou não em greve.
Em Roraima, os professores da UFRR resolveram continuar com as aulas.
Greve nacional
O sindicato nacional dos professores das instituições federais (Andes-SN) organizou o início da greve nas universidades para esta quinta-feira. No entanto, cada uma das universidades deve votar em assembleia local a adesão ou não ao movimento.
Segundo a entidade, a greve foi aprovada no dia 16 de maio como “o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública, e dar respostas ao total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas Federais”.
Em 2012, na maior greve organizada pelo sindicato, as instituições pararam em maio, e a maioria delas retomou as aulas apenas em setembro, depois de quase quatro meses de paralisação. O movimento chegou a atingir, em níveis diversos, 57 das 59 instituições.
G1.com