O deputado estadual Tom Araújo (DEM) fez um apelo hoje, 11, da tribuna da Assembleia Legislativa pela unidade dos parlamentares contra a violência crescente no Estado, segundo o parlamentar, herança herdada pelo atual governo da administração passada. “São quase 4 mil casos, entre homicídios, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios, estupros e lesões corporais, registradas apenas nos três primeiros meses do ano, segundo dados fornecidos pela própria Secretaria de Segurança Pública. São registrados diariamente casos de mortes, assaltos a bancos no interior, pessoas feridas em balas perdidas. Ou seja, estamos vivendo uma situação de guerra civil. Essa situação não pode prosseguir. A maior parte das vítimas são jovens negros, moradores dos bairros periféricos, justamente aqueles que o Governo do Partido dos Trabalhadores mais promete ajudar. Precisamos fazer uma ação conjunta, suprapartidária envolvendo todos os parlamentares, ir ao secretário de Segurança Pública e ao governador a fim de exigirmos a reversão deste quadro em defesa do povo baiano que nos elegeu”, afirmou o parlamentar.
Nas últimas 24 horas, a Polícia Civil registrou desde o ataque a mais uma agência bancária em Palmas do Monte Alto, o assalto a uma padaria onde um policial civil teve a arma roubada, a uma professora de uma creche no bairro da Boca do Rio atingida por bala perdida supostamente durante uma briga entre gangues de bandidos.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), seriam necessários um policial para cada 250 habitantes, número muito inferior ao efetivo existente no Estado, o que na opinião do deputado justificaria o aumento dos casos de violência sobretudo no interior.
O delegado titular de Simões Filho, Rogério Pereira Ribeiro atesta que houve um aumento considerável em relação a mortes violentas na cidade. “São 62 assassinados de janeiro a julho apenas no município. E ele atesta que faltam políticas públicas de combate a violência. Onde é que está a responsabilidade deste governo com a inclusão social e o combate a violência? Já não é de hoje que clamamos ao governo para que haja a fim de reverter este quadro. Precisamos estar unidos e exigir que governo adote providências”, concluiu o parlamentar.
Informações Assessoria Parlamentar