A cultura do sisal tem sido fonte de riqueza e sustento de mais de 50 municípios na região do semiárido da Bahia, especialmente na região sisaleira onde está localizado o maior polo produtor e industrial do sisal no mundo.
Com o intuito de criar uma agenda de discussão e trabalho para pensar novas tecnologias e usos da matéria prima do sisal, rediscutindo a cultura de produção como matriz real de desenvolvimento do território, o deputado estadual Gika Lopes, junto com a deputada federal Moema Gramacho, acompanhado da comissão formada por prefeitos e representantes do Consisal, do Território do Sisal, participaram da reunião com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Manoel Mendonça Filho.
O prefeito do município de Valente, Ismael Ferreira (D), apresentou a desvalorização do sisal no mercado financeiro como um dos principais fatores que prejudicam o fortalecimento da produção. Segundo ele, “muitas famílias acabam buscando outras alternativas de sobrevivência, por isso, a necessidade de repensar a exploração do sisal para outros usos da fibra”.
METODOLOGIA
O secretário Manoel Mendonça propôs uma metodologia já utilizada pela Secti, dividida em três etapas, que visam definir eixos e estruturar uma documentação que irá nortear os trabalhos e pesquisas na região: “essa metodologia será composta por um grupo de trabalho que conheça os processos da cadeia produtiva do sisal e uma equipe técnica formada pela secretaria,” frisou Manoel Mendonça.
Ainda segundo o secretário, existem alguns projetos sendo pensados pelo governo do Estado, como por exemplo uma máquina que funciona como usina, construída em parceria com o Senai e o Sinatec, que logo vai entrar em fase de teste.
O deputado estadual Gika Lopes e a deputada federal Moema Gramacho solicitaram agilidade do secretário e, atendendo à solicitação, o secretário marcou a primeira etapa do processo de discussão e trabalho já no mês de setembro.
Fonte: ASCOM deputado Gika Lopes