A Semana da Cultura Evangélica que aconteceu em Conceição do Coité dos dias 7 a 12 de setembro 2015, envolvendo grande parte dos evangélicos da sede e zona rural do Município, contou com a participação do projeto Reviva, responsável por trazer os pastores e pregadores Willian Donizetti e Marcos César e os renomados cantores gospel André Valadão, Regis Danese e Junior Neguebe.
O CN fez um breve relato do Projeto Reviva numa entrevista com o pastor Marcos César, que é coiteense, mas está a 26 anos em Brasília, onde concluiu os cursos de Contabilidade e Direito, criou empresa, e o melhor de tudo segundo ele, servir ao Senhor Jesus, pois é pastor da Igreja Comunidade das Nações. Nesta mesma igreja congrega outro baiano, o Junior Ribeiro, idealizador do Projeto. Ele conversou com nossa reportagem e fez um relato de como surgiu o projeto e o que tem feito após sua criação.
De acordo com Junior, ele que é natural de Guanambi, no Sudoeste da Bahia, praticamente só nasceu na referida cidade, pois com apenas 2 meses de vida seus pais foram morar em Bom Jesus da Lapa, onde ele (Junior) ficou até os 18 anos, saindo após morte de sua mãe, indo morar no Espírito Santo.
“Mesmo sem conhecer a Jesus, eu já estava trabalhando para cumprir os propósitos dele na minha vida, após muitas lutas, me tornei empresário nesse estado (MG), gostava muito de fazer festas secular, não era cristão. Em meados de 2011, um amigo e locutor de uma rádio de Bom Jesus da Lapa, me ligou e falou: rapaz faz uma festa com Bruna Karla, uma crente que canta ‘advogado fiel’, eu disse a ele: quem? Não gosto desse estilo, era um cara totalmente mundano, mas topei, fizemos o evento, foi sucesso, mas disse a ele, não mais farei outro desse. Gosto é de carnaval, forró… Mas Deus operou, nesse ano me entreguei a Jesus e em 2012 fui batizado, e nesse mesmo ano nasceu o Projeto Reviva, com a missão de levar louvores e pregações a cidades pequenas do Norte e Nordeste, e Deus tem nos dado graça com isso, surgiu amigos e parceiros como Regis Danese, Pastora Ludimila Ferber, Davi Sacer, André Valadao, Bruna Karla, Daniel Diau, Som e Louvor, Junior Neguebe, Gezi Monteiro, Pedras Vivas, e vários outros conhecidos no Brasil e no mundo”, disse Ribeiro.
Ainda de acordo com o empresário cristão, em 2013 e 2014 passou por uma grande prova, mas firme com Deus, mudou-se para Brasília, onde conheceu uma igreja ‘abençoada’ a Comunidade das Nações, “lá eu e minha esposa Carol estudamos Teologia, capelania e estamos nos preparando para essa missão, sou discipulado pelo Pastor Marcos César, baiano de Coité, e nesses quatro anos já foram 17 eventos e missões, na Bahia estivemos em Bom Jesus da Lapa, Sítio do Mato, Serra do Ramalho e agora em Coite”, disse Junior.
Ele frisou que não é cobrado ingresso para os louvores, pois a missão é evangelizar, “o projeto tem avançado, além de missões, uma carreta escola para capacitação de líderes locais para lidar com cura, libertação, e outros, estamos sonhando com uma escola de tempo integral, com várias atividades, 100% de graça, além de missões, cuidando de vidas.
Em Coite foram 108 vidas que deixamos com a Igreja local, porém a nossa equipe irá monitorar, nesses quatro anos, foram entregues cerca de 3500 cestas básicas, mais de 120 mil pessoas foram alcanças pelas ministrares e louvores, cerca de 1000 pessoas tiveram um encontro com Jesus, o Projeto também mantém um programa de rádio chamado Palavra Viva que alcança 20 municípios, maior parte no vale do São Francisco, esse programa tem duas horas de duração, um misto de palavra com louvores, tem alcançado muitas vidas”, garante.
Para concluir, Junior disse que realiza tudo isso por amar a Bahia e ao lado de sua esposa e outras pessoas que abraçaram a causa quer avançar em unidade nesse estado, “o reino de Deus precisa avançar e para isso precisa de corações dispostos. Agradeço a Deus por tudo que ele tem feito em nossas vidas, agradeço a Deus pela nossa equipe pequena mas muito capacitada pelo Espírito Santo, minha esposa Carolina, Pastor Adaias e Pastor Marcelino”.Concluiu
Redação CN * Fotos: Raimundo Mascarenhas e arquivo pessoal