Mesmo como um dos principais aliados atuais do governo de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer já assume que será difícil sua manutenção no governo com índices tão baixos de popularidade. Durante rodada de conversas com empresários de São Paulo, Temer defendeu que é “preciso melhorar o que está aí” que as medidas que são tomadas agora devem recuperar a economia em parte, mas confessou que a situação é difícil. “Hoje, realmente, o índice [de aprovação do governo] é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. (…) Se continuar assim, eu vou dizer a você, 7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil”, concluiu.
Ainda assim, o vice-presidente acredita que a melhora do cenário econômico e político pode ajudar o governo a recuperar a confiança da população. Sobre a possibilidade de renúncia, Temer disse que Dilma “é guerreira, não me parece que ela seja, digamos, renunciante”, mas evitou cogitar a reação da petista a uma eventual cassação: “Se a chapa for cassada eu vou para casa feliz. Ela vai para casa… Não sei se feliz”.
Bahia Notícias