Quase 300 vigilantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) estão de aviso prévio. Segundo o presidente do sindicato que representa os trabalhadores (Sindvigilantes), Wilson Pereira, o contrato com a empresa terceirizada BRK vence no próximo dia 31 de outubro e ele foi informado pelo gestor que ela não tem interesse em renovar com a instituição acadêmica.
De acordo com Wilson Pereira, o contrato foi feito em outubro do ano passado e deveria perdurar por um prazo de cinco anos, conforme a lei de licitação. No entanto, antes de completar o período pode haver a quebra de contrato e a universidade tem que contratar outra empresa que preste o serviço emergencialmente, já que não há tempo para se fazer outra licitação.
O presidente do sindicato afirma que sem vigilância a universidade pode parar as atividades, pois não pode deixar de existir segurança no campus, uma vez que pessoas que não têm vínculo com a instituição entram e saem do local. “São em média 292 vigilantes. E quando eles paralisam as atividades, a universidade fica sem funcionar. Se tirar a segurança e contratar porteiro, não vai resolver a situação”, disse.
Wilson Pereira disse que foi informado pela BRK que a Uefs está devendo três faturas, e a lei da licitação diz que a empresa tem que ter capital de giro para sustentar em média 90 dias. “São 910 mil reais mensais gastos com segurança. Tive contato com o gestor da empresa e ele informou que não pretende manter esse tipo de contrato, que é indenizatório”.