Amanhã dia 2 de novembro é feriado para homenagear os mortos, consequentemente a data do ano que os cemitérios mais recebem visitantes quando parentes e amigos se dirigem as sepulturas para acender velas, colocar flores e fazer oração para o ente querido.
O Calila Noticias esteve na tarde deste domingo,1º, para verificar a movimentação de pessoas que ainda organizam as sepulturas e constatou que praticamente está tudo pronto nos dois cemitérios que atendem a maioria dos sepultamentos da sede, ou seja, o Cemitério Municipal do Centro da cidade (cemitério velho) e o Recanto da Saudade, na região da Fazenda Pedreira, 2km do centro, chamado de cemitério novo, pois tem menos de quatro anos de inaugurado.
No cemitério velho o CN encontrou com o agricultor Justiniano Ferreira dos Santos, 61 anos, morador do Povoado de Morro Grande, em Santaluz. Segundo ele visita o túmulo da pai Rafael Ferreira dos Santos que faleceu aos 6o anos, em 1978, e de lá para cá, nunca deixou de visitar tendo o compromisso dobrado depois de sepultamento de sua mãe Francelina dos Santos, morta em 2008.
O agricultor disse que morava em Coité e mudou-se para Santaluz, mas mesmo assim nunca ficou sem visitar o tumulo dos pais, ” nem precisa ser no dia de finados, passado por perto dou uma entradinha pra fazer uma oração pra eles”, afirmou Justiniano.
No mesmo cemitério o CN encontro a dona de casa Adelidia Oliveira da Silva, 53 anos, que perdeu sua mãe Alexandrina Maria de Jesus, aos 76 anos, em 12 de setembro de 2011. Segundo Adelidia foi limpar a sepultura, colocar flores e amanhã fica um pouco ao lado de onde ela foi sepultada para sentir um pouco a sua presença.
O Cemitério Recanto da Saudade foi inaugurado em 3 de julho de 2012, segundo o coveiro de lá para cá foram sepultados cerca de 400 pessoas, muitas delas que não possui local ocupado por familiares e por não ter mais espaço a opção tem sido o cemitério novo e quem visita observa que as pessoas enterradas lá, são jovens na grade maioria.
No momento que nossa equipe lá esteve não encontrou nenhum familiar, mas percebeu que muitos passaram para organizar.
Redação CN * Fotos: Raimundo Mascarenhas