No Brasil quando se fala em compra de mercadorias em grande variedade, qualidade e preços baixos o consumidor logo identifica as feiras da Rua 25 de Março e do Brás em São Paulo. Dezenas de comerciantes vem realizando a feira itinerante pelo Brasil e acaba de chegar a Conceição do Coité, e se instalou dentro do salão de festas da Associação Cultural Castro Alves – ACCA, e já recebe um grande número de pessoas. A feira está aberta até as 22h do próximo domingo(15).
A ideia da feira itinerante do Brás e da 25 de Março surgiu a cerca de 4 anos, o espaço da Feira do Brás foi fechado pela prefeitura para reforma, isso provocou o fechamento das lojas isto prejudicou aos lojistas e dois deles tiveram a ideia de montar a feira nos bairros de São Paulo, isto deu grande resultado, cresceu tanto que atualmente existem cerca de 30 a 40 grupos comercializando por todo Brasil.
De acordo com Jobson Vander baiano natural de Riachão do Jacuípe, um dos coordenadores do Projeto, ele que mora em São Paulo a 25 anos, neste momento acontece de cinco a seis feiras somente na Bahia com a mesma estrutura até maior que a de Coité, segundo informações de Jobson.
Este grupo que se encontra em Coité já esteve em cidades da Região Metropolitana de Salvador, a exemplo de Candeias, Camaçari, no Oeste em Guanambi, no Território do Sisal em Monte Santo, agora em Coité e na Bacia do Jacuípe, Riachão do Jacuípe.
Jobson disse que a venda dos produtos com preços baixos é pelo motivo de ser 90% os próprios fabricantes, e garantiu que é o mesmo produto encontrado nas lojas, “e o valor aqui em Coité é o mesmo que o consumidor encontra no Brás e na 25 agora”, afirma o coordenador.
Mercadoria está a venda em grosso ou varejo, tem bijuterias, roupas, calçados, eletrônicos, etc.
Prefeitura tentou embargar o comercio
Prepostos da Guarda Municipal acompanhado de servidores da Secretaria da Fazenda do Município de Conceição do Coité chegaram cedo ao Clube Castro Alves na tentativa de embargar o comercio itinerante, alegado que havia irregularidade no Alvará expedido pela Prefeitura, segundo os servidores, o secretario não reconheceu sua assinatura e por isso queria embargar, inclusive a Policia Militar esteve presente, mas a coordenação da feira estava com todo documento exigido pago depois de emitido pela Prefeitura, enquanto a feira estava acontecendo havia uma tentativa de suspender por parte da prefeitura enquanto os feirantes mostravam a quitação dos documentos.
Por fim, um fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado esteve no local e verificou toda nota fiscal e liberou para o comercio, ” Pela SEFAZ estadual tudo ok, não me compete a situação do município,” falou o fiscal deixando o ambiente apto para a comercialização.
O CN não teve acesso a mais nenhum preposto da SEFAZ municipal para saber se está totalmente liberado ou se ainda tentam o embargo. O único questionamento está no alvará que segundo fontes é original e foi pago junto com outros impostos, mas o secretario alega não ter liberado, porém deve se abrir um processo administrativo para saber quem liberou.
A equipe garante que sabe desses trâmites burocráticos e procura está em conformidade com os órgãos competentes.
Redação C