Os moradores de Conceição do Coité e região que usufruem do serviço da 26ª Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN) órgão vinculado ao Departamento de Trânsito – DETRAN-BA, sofrem com o descaso do órgão público. Além de poucos funcionários para atender o fluxo de pessoas que procuram o órgão para regularização de veículos e transferências, conta apenas com seis cadeiras e não há bebedouro.
Um cidadão que não quis se identificar contou que pediu a liberação no trabalho durante o turno da manhã e que havia chegado 8h no local, mas só foi atendido meio dia. “Vim cedo para resolver o meu problema, mas é muita gente para apenas um funcionário, que ainda não dispõe de um sistema favorável, atrasando o atendimento. Não há bebedouro aqui, então se você ficar durante três, quatro ou até cinco horas, ficará com sede”, lamentou.
Segundo um empresário coiteense, há um tempo atrás havia o bebedouro, mas não tinha copos. Agora tanto o bebedouro quanto os copos não existem.Outra jovem que preferiu não se identificar disse que chegou para realizar a transferência apenas de nome, para um moto Bis e teve que desembolsar R$ 150 de vistoria, mais R$ 146 taxa de transferência, mais R$ 36 de selagem de placa e outros R$ 85 pela placa, este último item não vai para os cofres públicos, teve que pagar a uma especializada credenciada ao DETRAN que funciona ao lado. “Então, ao todo desembolsei quatrocentos e dezessete reais, sai de lá com sede, fome e atrasada, já que deixei a ciretran às 13h e tinha que almoçar e ir para o trabalho onde entro às 13h30.
Colado na parede do órgão há um cartaz com contatos para fazer reclamações, elogios e sugestões. Ao ser questionado por uma pessoa presente sobre o bebedouro, um funcionário disse que o mesmo deveria encaminhar a reclamação para o e-mail ou ligar nos números existentes no cartaz.
As queixas são pautas nas discussões de quem usa o serviço e muitas pessoas demostram revolta diante dos impostos que são obrigados a pagar, envolvendo veículos e em outros setores. Mesmo com tantas taxas sendo pagas, existem rodovias em péssimas condições.
“O nosso país é burocrático para quem quer andar correto com o governo. Se pagássemos os impostos e víssemos as melhorias, tudo bem. Mas além das estradas ruins, temos um órgão público que nem bebedouro possui”, disse um coiteense revoltado.
Redação CN