O chip tradicional de celular está morrendo e dará lugar ao eSIM: ele ocupa até 90% menos espaço, e permite que o usuário troque de operadora sem trocar de chip.
A GSMA, que representa operadoras e fabricantes de dispositivos móveis, anunciou uma nova especificação do eSIM para smartwatches, monitores de atividade física e tablets.
O usuário pode ativar remotamente o chip embutido nesses dispositivos, permitindo que eles se conectem diretamente à rede celular. O eSIM é programado para funcionar de forma autônoma. E você não precisa abrir o dispositivo, tirar o SIM card e colocar outro – como um neandertal – para trocar de operadora.
A especificação é apoiada por fabricantes como Apple, Huawei, LG, Microsoft, Samsung e Sony, além de operadoras como Telefónica e TIM. E a GSMA planeja lançar um padrão similar para todos os dispositivos móveis – incluindo smartphones – em junho.
Imagine só não precisar se preocupar com chip, pois ele já virá no smartphone! No fim das contas, isso significa que que os dias do cartão SIM tal como o conhecemos estão contados.
Não que a GSMA veja dessa forma. Eles dizem que “a iniciativa não tem como objetivo substituir todos os SIM cards, e sim ajudar os usuários a conectar múltiplos dispositivos a uma mesma conta. Isso também ajudará as fabricantes a criar uma nova gama de dispositivos móveis conectados, pequenos e leves, mais apropriados para tecnologia vestível.”
E esses aparelhos já estão a caminho. A Samsung anunciou que o Gear S2 Classic 3G será o primeiro a ter essa nova especificação, e ele deve ser lançado em março.
Este não é o primeiro exemplo de um SIM card programável, porque já existem versões proprietárias — como as presentes em iPads. No entanto, a GSMA ressalta que esta é a “única solução comum, interoperável e com especificação global que tem o apoio da indústria móvel”.
Uol