O policial rodoviário estadual Cléber de Jesus Cerqueira,lotado no Posto de abordagem da rodovia BA-099 foi preso em flagrante por volta das 16h30,de domingo, 07, após denúncia de extorsão praticada pelo mesmo, depois de parar uma motocicleta de um homem identificado por Leandro da Silva Santos, que estava com documentação de licenciamento em atraso, e ameaçou notificá-lo caso não houvesse um pagamento pela liberação de sua motocicleta.
O fato chegou ao conhecimento do comandante do Batalhão Polícia Rodoviária Estadual – BPRv, tenente coronel Nilton Paixão que cumpria escala da Operação Carnaval, como supervisor de Policiamento do Corredor Turístico da Costa dos Coqueiros, na BA-099, desloucou-se até o local com o intento de apurar a denúncia e foi comprovado que o policial militar acusado estava de posse de uma corrente de ouro pertencente a Leandro, avaliada pela vítima em R$ 900.
De acordo com o oficial, diante do exposto, todas as medidas legais foram adotadas, com a condução imediata do policial militar até a Corregedoria Geral da Polícia Militar, a fim de ser lavrado auto de prisão em flagrante, tendo em vista que o aludido policial militar foi flagrado pelo oficial em posse de uma corrente de ouro, recebida em forma de propina, após uma abordagem de trânsito.
De acordo com a PRE, o denunciante isentou os demais componentes da guarnição de qualquer possibilidade de participação. Por isso, o comandante do BPRv tenente coronel Nilton Paixão ressalta que cada profissão conta com um conjunto de regras que delimitam o que é considerado socialmente “correto” e “errado”, através de um código de ética profissional, norteador da responsabilidade e competência do profissional da segurança pública.
A Polícia Militar por meio do BPRv reconhece que os policiais que se afastam dos seus objetivos precípuos praticando ilícitos penais ou desvios de conduta arrebanham adjetivos pejorativos que infelizmente depõe contra a Instituição e a sociedade. Contudo, sabe-se que a ação de um indivíduo é o resultado de uma decisão refletida, e que cabe ao policial observar sua posição profissional, assim como individual ou social, reconhecendo a verdade moral a que ele está sujeito, além das normas gerais éticas, às normas civis e penais.