Por unanimidade, o Diretório Nacional do PMDB decidiu romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (29) durante a reunião da cúpula do partido, que determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal deixem seus cargos.
Liderados pelo senador Romero Jucá (RR), 1º vice-presidente da legenda, uma vez que o presidente nacional do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, não participou da reunião, os membros do PMDB entoaram gritos de “Brasil pra frente! Temer presidente!” e “Fora PT” ao aclamarem o desembarque do governo.
De acordo com a decisão do partido, a partir de agora nenhum peemedebista está autorizado a ocupar qualquer cargo no governo Dilma. Quem descumprir a medida poderá sofrer sanções. Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais.
Michel Temer, por sua vez, continuará na vice-Presidência da República. Pois, segundo ele, pelo fato de ter sido eleito pela população na chapa de Dilma, seu cargo não é de submissão à presidente.
O PMDB divulgou em seu perfil no Facebook uma nota sobre a decisão:
A reunião que confirmou o rompimento do #PMDB com o governo começou em clima de euforia entre aqueles que defendem o desembarque, hoje amplamente majoritários no partido.
O senador e 1º vice-presidente do PMDB, Romero Jucá, quer presidiu a reunião, colocou a moção em votação, liderada pelo diretório do PMDB da Bahia, pedindo o rompimento e a entrega imediata de todos os cargos ocupados pelo partido. Aprovada por ampla maioria dos peemedebistas, todos levantaram e gritaram: “Brasil pra frente, Temer presidente” e “Fora, PT”.
Segundo Jucá, a saída dos agora seis ministros do PMDB do governo será ditada pela “consciência” de cada um.
Correio24H