Chocolate amargo: é o mais escuro de todos e tem sabor amargo. É produzido com massa de cacau, manteiga de cacau, com grãos de cacau torrados, sem adição de leite de vaca e com menos açúcar e gordura. Seu sabor amargo se deve à maior quantidade de massa de cacau, que compõe no mínimo 70% do produto. É considerado funcional e mais indicado para o consumo no dia a dia, garantindo benefícios à saúde por causa de seu alto teor de antioxidantes (flavonoides).
Chocolate meio amargo: conta com pelo menos 40 a 50% de massa de cacau em sua composição. Possui baixo teor de leite, gordura e açúcar. É escuro e tem sabor amargo. Apresenta maior quantidade de açúcar em relação ao amargo.
Chocolate ao leite: o chocolate ao leite diferencia-se em sua constituição em relação aos outros dois primeiros por ter um maior teor de leite em pó, gordura e açúcar o que faz com que o alimento tenha colesterol e gordura saturada e possui menos teor de massa de cacau (20% a 40%), por isso é mais doce e o tipo preferido dos brasileiros.
Chocolate branco: não possui massa de cacau em sua composição. É feito com a manteiga do cacau, leite, lecitina, açúcar e boas quantidades de gordura hidrogenada, além do alto valor calórico. Não contém antioxidantes. Trata-se da pior opção para a saúde.
Chocolate diet ao leite: é feito a base de massa de cacau, manteiga de cacau, vanilina (aroma baunilha), sorbitol, adoçante artificial sacarina (para substituir o açúcar) e leite em pó, com um pequeno percentual de cacau são recomendados APENAS para os diabéticos, pois apesar de não possuir açúcar, tem elevado índice de gordura e são altamente calóricos quando comparado ao chocolate ao leite tradicional.
Chocolate orgânico: o cacau utilizado nesse tipo de chocolate é orgânico, ou seja, é produzido sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, trazendo mais benefícios à saúde e ao meio ambiente. Há nas versões ao leite, amargo e à base de soja. Mas fique atendo a lista de ingredientes do produto!
À base de soja: é 100% vegetal, feito com extrato de soja, sem lactose e/ou glúten. Esta guloseima é especialmente indicada para pessoas com intolerância à lactose, alergia ao leite de vaca e celíacos. A versão sem açúcar pode ser consumida por diabéticos.
Alfarroba: alternativa para intolerantes á lactose, alérgicos ao leite de vaca ou celíacos. É uma vagem que após torrada e moída resulta em uma farinha utilizada como substituta do cacau. Tem apenas 0,7% de gordura, é pouco calórica, além de ser rica em fibras e não contém cafeína. Seu sabor é similar ao do chocolate amargo. Este produto pode ser encontrado em barra, pó, bombons, gotas e ovos de Páscoa e a versão sem adição de açúcar, pode ser consumido por diabéticos.
Portanto, na hora de escolher o chocolate, opte por aqueles com maior teor de massa de cacau em sua formulação (LER OS INGREDIENTES DO PRODUTO), pois contem menor teor de gordura e açúcares e maior propriedade antioxidante. E, além disso, vale lembrar que, mesmo com todos esses benefícios, o chocolate é um alimento de alto valor energético e com grande quantidade de gorduras, assim, devendo ser consumido com moderação. O chocolate amargo ou meio amargo é rico em flavonoides epicatequina e ácido gálico, que são antioxidantes que ajudam a proteger os vasos sanguíneos, prevenir câncer e promover a saúde do coração e libera endorfina que auxilia na ansiedade e sensação de bem estar. Ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade. O ideal é um quadradinho de uma barra por dia de chocolate amargo com 50 a 90% de cacau.
Seja esperto e fique atento ao rótulo e a lista de ingredientes do produto na hora de escolher e leve a melhor opção para sua SAÚDE!
Procure um profissional de saúde para melhor orientá-lo e tratá-lo.
Vanessa Gleizer Nutricionista Funcional. Graduada pela UNEB. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Realiza atendimento nutricional na cidade de Salvador e Riachão do Jacuípe.
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