Vivemos um momento de transição, deixando um lugar em direção a outro. O destino que nos espera diante das atitudes dos Poderes Judiciário versus Executivo Federal deixa-nos, no mínimo, atentos em presenciar uma guerra entre os Poderes que deveriam ser harmônicos e independentes.
O caos se instalou, não foi em 2016, na política brasileira. O que estamos presenciando é o afrouxamento de uma política voltada ao atendimento retrógrado e manipulatória promovida por todos os partidos em prol de seus interesses pessoais.
O que presenciamos é o reflexo de uma política do ódio em um país que suas Leis afrouxaram o caminho da libertinagem, da sacanagem, da improbidade administrativa que tomou um rumo ladeira à baixo, sem freios, sem continência, sem direção, por faltar uma Liderança que esqueceu dos caminhos do diálogo rumo a dialética, prevalecendo, tão somente, os dilemas. E por não haver o consenso nas ideias contrárias que se juntariam em favor de uma ideia; o que chamamos de dialética poderia solucionar tantas arrogâncias em nossos Líderes Políticos.
O povo brasileiro está cansado, exausto de ser manipulado em favorecer partidos que depositam suas administrações as pessoas qualificadas, tão somente, para articular projetos e estratégias antigas nos currais da Roma Antiga, “pão e circo” para uma plateia sedenta, sofrida e massacrada por esse tipo de política do ódio.
“Pão” para os famintos, “circo” para os depressivos. E nisso se resume a transição do Regime Capitalista para o Socialismo Comunista? A Bolsa Família seria um tipo de “pão”? Um cala boca aos que gemem e sobrevivem das migalhas que ainda restam no Brasil que vem sendo tomado por uma política do ódio?
Enquanto Líderes Políticos agirem como agiram os antigos Imperadores Romanos, “a pão e circo”, o final não será diferente do que registrou a história e seus motivos quanto a Queda do Império Romano.
Precisamos de políticas sociais, fortalecimento e valorização dos profissionais da educação, da saúde, e melhor engenharia em distribuir os recursos financeiros ao saneamento básico em nossas cidades. Uma frase “clichê”, repetida, esmurrada, esbravejada – que falta-nos, tão somente, um bom caráter para realização desses feitos.
Por fim, clamo e suplico, – não precisamos de política do ódio, mas de política de diálogo rumo a dialética, onde ideias contrárias convergem em prol de uma ideia não rejeitando nenhuma das ideias. Por que não somos frutos da Antiga Roma, nem mesmo temos sangue de Imperadores Romanos.
Prof. Ângelo Almeida