Trabalhadores da Educação na Bahia, incluindo os professores, aderem, nesta terça-feira (15), quarta (16) e quinta (17), à paralisação nacional da categoria, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em Salvador, uma caminhada da categoria sairá do Campo Grande, a partir das 9h30, rumo à Praça Castro Alves.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a mobilização ganha apoio de 90% da categoria, nas escolas da rede estadual. Na capital baiana, os professores municipais já estão parados desde o dia 2 de março.
Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, a categoria reivindica, nacionalmente, o pagamento do piso salarial, a implantação de 1/3 da jornada para atividades complementares, além de ser contrário à terceirização do trabalho.
“Na rede estadual, queremos que o governo realize concurso público, porque há 20 anos não tem concurso para área de administração, redução do número de alunos nas salas e cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação”, informa.
A rede estadual tem 830 mil alunos em Salvador e nos municípios do interior. A Secretaria Estadual de Educação (SEC) informou que já paga o piso salarial desde 2009 e também garante 1/3 da jornada para atividade complementar. Ainda segundo o governo, os contratos de terceirização seguem o que determina a lei.
G1.com