Vejam só: em 1992 eu gritava “Fora Collor”, numa ânsia de ver um país melhor do que vejo hoje. No entanto, naquele tempo, não estava cônscio o quê não sabia, fui manipulado por a mídia e por interesses que desconhecia, passei por uma lavagem cerebral, fiquei cego de olhos abertos. E o Senador Collor em seu discurso no dia 11 de maio de 2015 sobre o Impeachment de Dilma, Collor dá uma aula em relembrar um histórico esquecido por muitos cidadãos políticos.
Acusaram o Collor com meia lauda escrito em folha A4 com dois parágrafo, quando o atual Processo de Impeachment de Dilma escrito em mais de 160 laudas. Como era frágil e imatura a política brasileira em 1992. O quê se enxerga uma evolução, tão somente, na participação política da população, em sair as ruas manifestando sua dor de se sentirem vítima de um sistema político que atrasa o Brasil.
O Supremo Tribunal Federal, a Suprema Corte, isentou e absorveu da culpa o Collor, para quem não sabe: não houve crime. Tão somente, naquela época, o Collor apresentou argumentos e defesa coerente, sem rever ou recuperar os deveres políticos.
Hoje o Collor retorna e a vida o proporcionou um momento histórico em sua vida, para quem entendeu um desabafo, como quem quer dizer: a crise que eu provoquei no Brasil era bem menor que a atual crise. Onde ele, Collor, diz e acusa de “…ruínas de um Governo”.
Aqui, pensamos, um sujo falando do mau lavado? Não. O que assistir foi um homem dizendo “…coaptação e fisiologismo que envergonham a classe política”. Oportunamente a vida nos SURPREENDE nos ensinando que cometemos, sim, erros, alguns pequenos que aos olhos dos outros são enormes, quando não são?
Em seu discurso Collor desabafa “..não foi por falta de aviso. Fui a diversos interlocutores da Presidente. Dos erros na economia, da falta de diálogo da Presidente com o parlamento, excessiva intervenção nas estatais (Petrobrás), imprudentes renuncia fiscais”.
E por fim disse Collor, “…alerta e alerta chegaram aos ouvidos da Presidente…desconsideram minhas considerações, renegaram minha experiência, por que a auto-suficiência pairava sobre a razão…” Fonte: Link do discurso de Collor
Prof. Ângelo Almeida