Um crime chocou os alunos da Escola Municipal Esperança de Viver, no bairro do Castelo Branco, em Salvador. Um militar do Corpo de Bombeiros chegou à escola perto da saída dos alunos, no final da manhã desta sexta-feira (13), entrou no local e atirou na mulher, a vice-diretora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, Sandra, que também era professora, estava em uma sala sozinha quando o marido dela entrou na unidade e fez os disparos. Denise não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da escola.
Testemunhas relataram a policiais da 47ªCompanhia Independente da Polícia Militar (CIPM) que não ouviram briga nem discussão entre os dois. Após o disparo, o suspeito fugiu pulando o muro da escola.
Ainda de acordo com a Secretaria, a professora era muito querida na escola, que fica na Terceira Etapa de Castelo Branco. O crime causou comoção entre os alunos.
“Era uma pessoa maravilhosa, foi professora do meu filho e era amiga da minha família. Tinha um projeto lindo aqui na escola, atendia às crianças especiais”, disse ao CORREIO a doceira Eline Pereira, 29 anos.
Uma professora da instituição disse que não estava na escola no momento do crime. “Me ligaram e eu vim para cá. Não sei se foi na frente dos alunos, mas ainda era horário de aula. Ela era uma pessoa maravilhosa, alegre, alto astral”, contou Liliana Sampaio, 40.
Equipes da Polícia Militar realizam buscas ao suspeito, mas até as 13h30 ele não havia sido encontrado. Ao CORREIO, o capitão Jansen, do Corpo de Bombeiros, confirmou que o suspeito pertence ao quadro de funcionários da corporação.
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que Sandra ingressou na rede municipal em 2007 e desde 2010 atuava na Escola Municipal Esperança de Viver. “Sua conduta como servidora foi sempre exemplar. Profissional atuante e comprometida, Sandra era muito querida pelos alunos e colegas de trabalho e o assassinato dela consternou a todos”, lamentou, em nota, a Smed.
As aulas na unidade em que a professora estudava estão suspensas por tempo indeterminado. A Smed está informando toda assistência necessária com auxílio de psicólogos e assistentes sociais aos familiares da vítima, bem como alunos e funcionários da escola.
Correio24H