De 1º de janeiro deste ano até sexta (13), o Grupo de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) contabilizou 156 prisões em Salvador. Foram 21 armas apreendidas, 182 inquéritos instaurados e 172 inquéritos remetidos à Justiça. No entanto, tanto empenho é descrito pelo delegado José Nélis Araújo, coordenador do grupo, com a expressão popular “enxugar gelo”.
“A polícia hoje não combate os bandidos, e sim a reincidência. O exemplo é (o assaltante) Eduardo Vale dos Reis, preso em flagrante seis vezes este ano por furto, roubo e tráfico. Está solto mais uma vez e agindo na Avenida Bonocô e São Joaquim”, exemplificou o delegado, que citou também a morte do porteiro Libânio Trindade dos Santos, 64, baleado por Vitor Ariel, solto um dia antes do crime na Avenida San Martin.
Ainda de acordo com Nélis Araújo, o problema está no Judiciário. “Há uma equação recente sobre a alegação de superpopulação carcerária que autoriza colocar praticamente todos os presos primários para fora da cadeia, quando na verdade o procedimento seria fazer uma estrutura carcerária. A sociedade é quem paga”, criticou o coordenador do Gerrc.
Fonte: Correio24horas