No próximo sábado,16, será realizada no Colégio Polivalente de Conceição do Coité, a partir das 9h, mais uma bancada da Anatel, para formação de novos radioamadores.
A 2ª bancada foi mais uma solicitação da ARCCO – Associação de Radioamadores de Coité e Região, que tem como presidente o PY6MD – Mário Silva, radioamador “Classe A”.
O presidente da ARCCO disse que este ano a procura foi grande, pois, se inscreveram para participar do exame 42 candidatos, de diversas cidades da Bahia. Dois Funcionários da Anatel de Salvador, irão aplicar as provas de conhecimentos técnicos. Um agente telegrafista virá da Anatel de Sergipe para aplicar as provas de Código Moorse.
De acordo com o Dicionário Aurélio, Radioamador é “aquele que opera, sem finalidade lucrativa, em estação particular de rádio”. “Mas, verdade seja dita, ser radioamador é algo bem maior do que essa simples definição. Mais do que um hobby, mais do que um serviço voluntário, o radioamadorismo é uma filosofia de vida”, afirma Mário Silva.
Ainda de acordo com o presidente da ARCCO, através de suas estações particulares de rádio, os radioamadores podem ter o mundo inteiro às suas mãos utilizando-se da emissão e recepção de ondas eletromagnéticas, as famosas “ondas de rádio”. Não importa a modalidade, se VHF, HF, satélite, fonia ou Código Morse.
“O que realmente importa é estar em contato com outros milhares de aficionados, seja nas proximidades de onde mora, seja em outros países (muitas vezes localizados em outros continentes). Além disso, há ainda a definição dada pela norma 31/94, que regula o Serviço de Radioamador no Brasil, e que define nosso hobby como sendo destinado ao treinamento próprio, à intercomunicação e a investigações técnicas, levadas a efeito por amadores devidamente autorizados, interessados na radiotécnica a título pessoal, que não visam qualquer objetivo pecuniário ou comercial ligado à exploração do serviço, inclusive utilizando estações espaciais situadas em satélites da Terra”, explica Mário.
E conclui o presidente: “É aí que se encaixa a parte amadora da nossa atividade (que muitas vezes não deixa nada a dever a profissionais). Alguns colegas chegam mesmo a lembrar o famoso “Professor Pardal” das histórias em quadrinhos, tamanha criatividade técnica que possuem. Fabricam transmissores, antenas e acessórios. Criam soluções as mais variadas. Verdadeiros gênios que, por amor à causa, dedicam-se de coração a uma atividade sem fins lucrativos cujo pagamento do esforço empreendido é tão somente a satisfação pessoal em ser útil.Como se pode ver, o radioamadorismo é muito mais do que a definição básica do Aurélio. Ser radioamador é sim, operar, sem fins lucrativos, estação de rádio própria. Mas também é ser comunicativo fazendo amizades pelo mundo todo, é ser útil à comunidade em que vive, é propagar a amizade e a paz, é ser técnico, pesquisador e curioso”, finalizou.