A delegacia de Riachão do Jacuípe pediu a quebra de sigilo dos celulares da professora de inglês assassinada no último domingo (3) e do seu noivo, Cássio Fabrício que é o principal suspeito. Sérgio Vasconcelos, o delegado à frente do caso, espera que os registros telefônicos auxiliem na investigação.
Segundo Vasconcelos, a justiça já deferiu seu pedido. “As operadoras já foram notificadas pela Justiça, estamos aguardando”, afirma. “As investigações procedem, estamos colhendo depoimentos de pessoas próximas da vítima e do suposto autor”,completa.
Ainda conforme o delegado, a polícia cumpriu na tarde desta quinta-feira (7) um mandado de busca e apreensão na casa do noivo.
Cássio nega crime e diz que amava e pretendia ter uma filha
O estudante de engenharia Cássio Fabrício disse em entrevista na cidade de Serrinha que toda essa acusação contra ele não procede, pois segundo ele tinha uma vida muito linda e muito bela e sempre que tinha uma discussão logo se falavam e nunca tiveram alteração de voz e que jamais iria triscar a mão nela.” Quem conhece a minha vida e a vida dela sabe disso.A gente planejava ter uma filha e que se chamaria Joana”, afirmou em entrevista.
Cássio alega que no sábado passou o dia com o filho e a ex em um shopping de Salvador porque era aniversário do filho. Depois retornou para Dias D’Ávila por volta das 20h, onde foi para uma festa com um casal de amigos. Diz que chegou em casa por volta das 5h e ficou até 11h dormindo sozinho em casa, ao acorda ligou pra ela (Ienata) e não conseguiu mais falar,”depois disso fui almoçar na casa de minha tia, lá em Dias D’ávila mesmo, quando foi por volta de duas horas da tarde quando uma amiga me ligou que tinham encontrado ela morta em casa”, disse.
O suspeito como desde o primeiro momento nega ter matado a noiva, só desde o primeiro momento a Policia também não apontou ninguém com forte suspeita se não ele.”Pudemos observar desde o primeiro dia que ele chegou no local (do crime) que não demonstrava emoção nenhuma. Uma pessoa fria o tempo todo”, afirma o delegado. Segundo Vasconcelos, algumas evidências apontam para ao noivo.
“Existem pegadas de sangue no piso da casa (da professora) que coincidem com as pegadas do pé dele. Coletamos uma cópia da planta do pé dele para ter a prova pericial. Algumas conversas dele no WhatsApp com a vítima e conversas da vítima com outras pessoas demonstravam que ela estava insatisfeita com a relação, porque ele dava muita atenção à ex-mulher”, relata o delegado.
Outro ponto considerado pela polícia é que na casa da professora havia um café da manhã intocado no dia do crime. “Tomamos depoimento da empregada, que informou que a vítima só tinha costume de fazer cuscuz quando o noivo ia para lá”, diz.
O delegado questiona também como a mesa estava arrumada para um café da manhã para duas pessoas e ter sido encontrada morta apenas com um vestido e sem as peças intimas, “só poderia está esperando alguém de muita intimidade mesmo”, afirmou o delegado, por saber que eles estavam noivos a cerca de três anos e se encontravam sempre nos finais de semanas e feriados.
Redação CN