Duas chapas para disputa da cadeira do executivo municipal de Conceição do Coité já estão definidas, aguardando apenas a homologação em convenção para oficializar os nomes de Éwerton Rios d’ Araújo Filho (Vertinho) candidato do Democratas e seu vice Renato Souza (PRB). A outra terá o atual prefeito Francisco de Assis (PT) que vai tentar a reeleição e terá na vice, a presidente municipal do PSD Genivalda Pinto da Silva, popularmente conhecida por Val, esposa do deputado Alex da Piatã.
Nos próximos dias deverá ser conhecida a terceira chapa que será encabeçada pelo advogado Carlos Cléber de Oliveira Couto (PEN). Tido como um opção de ‘terceira via’, Doutor Cléber como é conhecido tem mantido a proposta de “uma nova ideia”, para governar o município de Conceição do Coité. Segundo ele, nem os que já passaram e estão querendo voltar e nem o atual gestor demonstram a intenção de trabalhar da forma como ele pensa, para permitir que Conceição do Coité se desenvolva em todos os setores.
De acordo com o pré-candidato, a convenção dos partidos PEN e PR que irão se coligar está prevista para acontecer no dia 4 de agosto, penúltimo dia permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE. ” Nós temos a pretensão de registrar a candidatura, porque acreditamos que assim, nós vamos colaborar para o debate e para o crescimento do nosso município”, afirmou.
Quanto ao pré- candidato a vice, Cléber disse que ainda está pra ser definido, mas garante que tem bons nomes, pode ndo ser uma pessoa que representa algum seguimento e que necessariamente não precisa ser da elite. “Nossa chapa pode ser formada com alguém que tenha uma qualificação técnica ou do seguimento social, mas não estamos impedidos de chamar uma pessoa do povo”, ressalta.
O CN perguntou ao pré-candidato se ele não prevê dificuldade por não ter uma carreira política ativa no sentido de ter participado de cargos eletivos, pois, esta é a primeira vez que tem a pretensão de se candidatar, tendo que enfrentar duas chapas consideradas fortes, uma delas composta por dois ex-prefeitos: Vertinho com três mandatos e Renato com um, por outro lado o prefeito Assis que busca uma reeleição, que em seu discurso tem dito que em menos de quatro anos de governo fez mais que Renato e Vertinho juntos. Cléber respondeu que esse momento no Brasil é hora de chamar para o ambiente político, pessoas que não são consideradas profissionais da política.
Disse que respeita os pré-candidatos, pois se relaciona com todos, mas que tem um conjunto de propostas que não será colocado da forma tradicional, “eu quero fazer uma política diferente, acredito que o povo está atento para o novo, espera algo inédito e nós estamos aqui pra apresentar isso. A gestão pública está muito exigente, primeiro porque o recurso público no Brasil é escasso, não tem dinheiro, pra se ter uma ideia, a prefeitura de Coité perdeu de janeiro até agora quase três milhões de reais em receita, o prefeito tem dificuldade de administrar os cofres públicos. Então nós propomos uma gestão eficiente que otimize os custos, que reduza os insumos, que tenha uma arrecadação eficaz que possa gerar receita própria, pra ver se com esse conjunto de medidas a gente pode fazer alguma coisa por Coité, do contrário, seja lá quem for o eleito, ele vai sofrer mais uma decepção, afirma.
Cléber admite que é bem menos conhecido que seus concorrentes, mas afirma que mesmo não tendo ocupado cargo político tem conhecimento em todos os setores, pois é um advogado que trabalha há mais de 20 anos na área de gestão pública, tem especialização em Direito Administrativo e conhece o funcionamento dos setores de saúde, de assistência social, infraestrutura e os demais.”Pra administrar Coité e qualquer município no Brasil, é preciso saber muito de gestão pública e estar atualizado, isso eu tenho. Eu acho que meus oponentes pecam nessa parte, além do mais eu sou um pensador de gestão pública, eu proponho algo que realmente venha qualificar e os dois nesse particular estão em desvantagem pra mim, por outro lado há o desgaste do político tradicional e as pessoas querem alguém realmente novo, e no meu caso além de ser novo é algo com competência e credibilidade”, garante doutor Cléber.
Couto comentou também sobre a reforma política e as mudanças para este ano. Para ele as mudanças não foram boas, pois, a redução de 90 para 45 dias de campanha por exemplo favoreceu aos tradicionais políticos que já são conhecidos e o novo não vai ter tempo para se expor, mesmo assim segundo ele, vai planejar um trabalho inteligente de forma que sua proposta possa chegar a grande maioria, mesmo em pouco espaço de tempo.
Redação CN