O ex-presidente da Eletronuclear Othon Silva é um dos alvos dos dez mandados de prisão que estão sendo cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (6).
O executivo é o principal alvo da ação, relacionada à Operação Lava Jato e que investiga esquema de corrupção na Eletronuclear. A ação penal sobre a fraude foi desmembrada da Lava Jato em julho do ano passado e passou a correr na 7ª Vara Federal Criminal do Rio, e tem como objeto o pagamento de R$ 4,5 milhões de propina das obras da Usina Nuclear Angra 3 para Othon.
O ex-presidente da Eletronuclear cumpre prisão domiciliar e já teve condenação solicitada pelo Ministério Público Federal. A sentença deve sair nas próximas semanas. Além do Othon Silva, outros seis funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.
A Operação Pripyat recebeu esse nome em referência a cidade ucraniana que se tornou uma espécie de “cidade fantasma” após o acidente nuclear em Chernobyl.
Bahia Notícias