O vice-prefeito de Nova Fátima José de Assis de Oliveira Porto (SD), até o mês de março deste ano estava filiado ao DEM, partido pelo qual se elegeu em 2012, integrando uma chapa “puro sangue”, com o empresário Amado Moreira da Cunha, na cabeça de chapa. Desde que entrou na vida pública, Assis Porto, sempre esteve veiculado ao grupo político liderado por Amado Cunha e era considerado “homem da sua confiança”,mas a realidade hoje é totalmente contrária e os atuais prefeito e vice, deverão se confrontar em 2 de outubro, Amado vai tentar a reeleição de prefeito, enquanto Assis, agora pelo Solidariedade deve ser novamente candidato a vice e pela oposição, cuja chapa deverá ser encabeçada pelo vereador Adriano Pereira (PP)
Segundo Amado Cunha, apesar da repercussão política neste momento, Assis Porto teria se afastado do grupo na eleição para escolha dos deputados em 2014, pois, “colocaram na cabeça dele se não fosse candidato pelo meu grupo, seria pela oposição. Dai pra cá, começou me pressionar alegando que a oposição estava dando a oportunidade dele sair na cabeça de chapa, conversamos, porém, irredutível, falou que ia seguir o caminho dele”, falou o cacique político de Nova Fátima.
Com saída de Assis, Amado buscou fechar a chapa e convidou o vereador Renato Pereira Soares (PR) para ser o candidato a vice-prefeito. Mais uma vez, Amado Cunha vai para disputa eleitoral com uma chapa majoritária de puro sangue e terá o apoio de 17 pré-candidatos a vereador em uma coligação formada pelo DEM, PCdoB, PDT e PR. Não houve adesão e estes partidos em 2012 formaram a Coligação “Mudar É Preciso” e venceu o pleito com 52,68% dos votos válidos.
Quem preferiu se manter no Grupo liderado por Amado Cunha foi o vereador Josenaldo de Oliveira Porto (DEM), irmão de Assis Porto.
Todos vereadores eleitos pela oposição não serão candidatos a reeleição
Todos vereadores eleitos em 2012 pela oposição não vão disputar as vagas do poder legislativo. O vereador José Adriano Santos Pereira, o mais votado no pleito de 2012, obtendo 11,01% dos votos válidos, deverá disputar a prefeitura pela oposição.
Adriano Lima Oliveira, deverá apoiar o pai conhecido por Foinha, vereador por vários mandatos, Manoel Fernandes Araújo Filho, “Fernandinho do PT”, declarou ao CN que não disputará o pleito para sobrar tempo na coordenação da chapa majoritária e o servidor público da Polícia Rodoviária Federal, Vagner Gomes da Silva, vem afirmando que também não será candidato.
Pela situação, a vereadora democrata Reinalda Mendes dos Santos e os vereadores Josenaldo de Oliveira Porto (DEM) e João Humberto Felix de Souza Junior, “Joaozinho de Dalva”, vão à reeleição. Renato Pereira Soares sai da disputa do legislativo e vai para o executivo.
A situação mais complicada é do vereador Joaozinho de Dalva, que é filiado ao SD, mas apoia a chapa republicana, contrariando a decisão o partido que fechou com o PP. Nas idas e vindas dos vereadores ao longo do mandato, o vereador José Carlos Santos Oliveira, mais conhecido por Bazia, eleito pelo PDT, migrou para o grupo de oposição e hoje está no PP. Wagner, ao contrário, foi eleito pela oposição e migrou para situação.
Redação CN