Com o bronze de Verônica Hipólito nesta quarta-feira, o Brasil chegou a 44 medalhas e superou a marca obtida na edição anterior das Paralimpíadas, realizada em Londres, em 2012. Restando quatro dias para o fim dos Jogos Paralímpicos do Rio, o país está a quatro pódios de bater o recorde de medalhas em uma mesma edição, de 47, conquistadas em Pequim 2008. Atletismo e natação seguem como os carros-chefes da equipe brasileira. Juntas, as duas modalidades somam 35 medalhas. O nadador Daniel Dias é o atleta com a maior contribuição: ao todo, já conquistou cinco medalhas, duas de ouro, duas de prata e uma de bronze. As competições terminam no próximo domingo, dia 18 de setembro.
Se for levada em consideração a classificação pelo número de ouros, no entanto, a campanha deste ano ainda é inferior à de Londres 2012. Atualmente, o Brasil possui 10 ouros, 21 pratas e 13 bronzes. Naquela ocasião, das 43 medalhas do país, 21 foram de ouro, atual recorde. Em Pequim 2008 foram 47 medalhas: 16 de ouro, 14 de prata, 17 de bronze.
Nos Jogos Olímpicos, disputados em agosto, a delegação brasileira também bateu o recorde de medalhas. Foram sete de ouro, seis de prata e seis de bronze, totalizando 19 pódios. A marca anterior era de 17 medalhas, em Londres 2012. A meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de terminar a Rio 2016 entre os 10 países com o maior número de medalhas, no entanto, não foi alcançada. O país terminou na 13ª colocação.