O governador Rui Costa viveu uma quinta-feira, 08, atípica. Saiu pela manhã de Salvador de helicóptero para um ato institucional de Governo onde inaugurou pela manhã o Ponto Cidadão na cidade de Euclides da Cunha e na parte da tarde, assumiu a missão de militante politico, quando participou de um comício na cidade de Cansanção e já estava as escuras quando de carro percorreu 130 km até Coité, “sentindo na pele” a situação critica da rodovia BA 120.
Mas o foco principal da ida de Rui Costa a Coité era participar de um comício da coligação Avante Coité quem tem na cabeça de chapa Assis (PT) e Val (PSD) esposa do deputado Alex da Piatã, candidata a vice. E foi justamente no discurso do deputado quando falou que no Governo Assis, 48 escolas da rede municipal funcionam em tempo integral, que o governador norteou o seu, quando afirmou que não sabia que Conceição do Coité que possui 78 escolas municipais, praticamente dois terços funcionam em tempo integral.
“Por essa ação de Assis, ele já merece a reeleição, pois diante da grave crise que o país atravessa, a partir do momento que você demanda mais professores, monitores, alimentação, energia, água e transporte o custo se torna muito alto. Está de parabéns Assis, acho que você já é destaque como prefeito mais transparente da Bahia e não afirmo com segurança, mas arrisco em dizer que Coité deve ser em todo estado o município com mais escolas em tempo integral, afirmou Rui que prometeu pedi um levantamento e posteriormente informar oficialmente.
Rui elogiou o governo de Assis em todos os setores e atribuiu isto, segundo ele, a transparência e aplicação correta dos recursos. Em discurso longo que envolveu a gestão de Assis, a sua gestão no Governo do Estado, o afastamento de Dilma que chamou de golpe, ele também fez duras criticas ao deputado Tom Araújo “o outro deputado daqui, golpista, só sabe sair por ai com xingamentos, por que nunca colocou uma emenda parlamentar para Conceição do Coité?” Questionou.
Emenda Parlamentar
Todos os anos, o Poder Executivo define o orçamento para o exercício do ano seguinte, especificando quanto dinheiro deve ser destinado para cada tipo de gasto. Chama-se Lei Orçamentária Anual, que deve ser aprovada pelos parlamentares daquela instância de poder.
Quando fala-se de orçamento previsto pelo Poder Executivo, isso quer dizer que o processo é semelhante na Presidência da República, nos governos estaduais e nas prefeituras municipais, e estes orçamentos são aprovados pelos poderes legislativos correspondentes para cada um deles (Congresso Federal, Congressos Estaduais e Câmaras de Vereadores).
Depois que estes orçamentos são definidos é o momento de realizar as emendas parlamentares, que representam a ocasião na qual os representantes do Poder Legislativo tentam “reservar” uma parcela daquele orçamento para a sua área de atuação.