O candidato Dijalma de Oliveira Cunha,tem uma letra a mais em seu nome em relação aos outros ‘Djalma’,mas em compensação quanto o assunto é número, ele tem ficado sempre no negativo.Em 2012, Dijalma Cunha disputou a reeleição para vereador em Gavião, município localizado no território do Jacuípe e perdeu por 02 votos. Na época, filiado ao PP, fazendo campanha contra a prefeita Benvinda de Oliveira Silva, que disputava a reeleição, Dijalma obteve 112 votos.
Sem esperança de assumir a cadeira de algum colega, que por ventura fosse chamado para secretário, ele continuou na luta politica e na eleição de 2014 apoiou a reeleição do deputado estadual Roberto Carlos (PDT) e o parlamentar obteve 52 votos (1,82% dos votos válidos),o que lhe motivou participar de nova disputa eleitoral deste ano 2016. Dijalma de Bili como é conhecido,resolveu ‘pular’ e fez parte da coligação que tinha como candidato Raulzinho apoiado pelo grupo liderado por Laurindo Nazário, esposo da prefeita Benvinda Oliveira (PSD) e após apurados os votos de vereador ele obteve 176 (4,77%) dos votos válidos, mas quis o destino que ele voltasse a sofrer nova decepção, faltou um voto para se eleger e o comunista Júlio de Souza Silva, chamado popularmente Juninho de Zuquinha, de quem é parente, ocupou a última vaga dos candidatos da coligação PSD, PMDB, PT, PP, PR, PTC, PC do B, PRB e SD, denominada de “Gavião cada vez melhor”.
Agora Dijalma respira esperança, pois diferente de 2012 quando fez campanha pela oposição, nesta fez ladeado com Raul Soares Moura Junior, candidato eleito no último domingo (02) e com uma expressiva votação, 63,65 % dos votos válidos.
Dijalma ainda teve que tolerar dois candidatos a vereador pela coligação da oposição, o José Joaquim da Cunha Santos (Joaquizinho – 165 votos) e José Dias Gomes (Zé de Mané – 164 votos), ambos do PSDB, serem eleitos com menos votos que ele, por conta do famoso quociente eleitoral. Joaquinzinho e Zé Mané disputaram pela coligação “Gavião vai vencer” formada pelo DEM, PMB e PSDB, partidos que fazem oposição no município e onde estava Dijalma em 2012.
Passado a eleição surgem os comentários em torno de pessoas que pretendiam votar em Dijalma, porém aconteceram imprevistos e não foram as urnas, a exemplo de um tia e dois primos que não encontram meio de transporte para chegar até a sede, pois moram na zona rural. Uma senhora que fez campanha durante todo tempo e na véspera do pleito foi submetida a um parto cesáreo e comenta-se que a ideia do atual vice-prefeito Juvenal Barreto da Silva, era votar com ele, mas na hora H atendeu ao pedido de um filho e votou em Pantaleão Raposo de Souza, que se elegeu e retorna a Câmara de vereadores. O sonho de Dijalma de retornar a casa legislativa foi adiado para 2020.
Apesar de ter ficado de fora, Dijalma teve 64 votos a mais em relação a 2012, ou seja, na anterior obteve 112 votos, nesta alcançou 176.
Redação CN