Passado as eleições, ficaram as provocações dos eleitores que ganharam com aqueles que votaram nos candidatos derrotados, isto praticamente em todos os municípios brasileiros, principalmente naqueles de menor porte, como é o caso de Nordestina no Território do Sisal onde na noite de quinta-feira, 06, por pouco não aconteceu uma tragédia com o comerciante do ramo farmacêutico Rivail César Andrade, mais conhecido como Rivinha, residente na Rua Umbelino Santana, no centro de Nordestina.
Segundo relato do mesmo, desde que foi divulgado o resultado da eleição na noite de domingo (02), quando o PSL saiu vitorioso ao derrotar o social democrata Nelson Reis Moura, que não tem sossego por causa das provocações dos eleitores do candidato eleito Erivaldo Carvalho Soares.
Ao falar para o CN, Rivinha disse que quinta-feira foi ao de maior provocação, pois, cerca de dez pessoas passaram todo o dia com som automotivo com volume no limite máximo e repetidamente a expressão “perdeu”, além dos fogos direcionados para o seu estabelecimento comercial, impedindo a entrada de clientes e por fim, as 18h30, três deles entraram, que ele identificou como sendo João Paulo do Mercado, Darlan Mecânico e Lelo, que lhe agrediram fisicamente.
Ainda de acordo com Rivail, ele temia que isso viesse a ocorrer e esteve três vezes no Pelotão da Policia Militar pedindo providencia e demonstrando muita revolta. “Os policiais de plantão foram omissos a minha queixa. Ameaçaram atirar em mim e em seguida me agrediram com socos, ponta-pés e tentaram me enforcar. Foi momento de desespero dentro do meu estabelecimento comercial”, desabafou Rivinha, que depois do corrido, o mesmo foi levado ao Hospital Otto Alencar, onde foi medicado, liberado e em seguida procurou a Delegacia onde registrou queixa.
Rivinha foi considerado uma das adesões mais importante da campanha de Nelson Moura. Antes de iniciar a campanha eleitoral, o comerciante tendenciava votar com a oposição e nos festejos de São João aderiu ao grupo liderado pelo prefeito Wilson Araújo, “Ito”, com o discurso que o medico Erivaldo não era da cidade, não conhecia seus problemas e que Nelson tinha mais condições de administrar, principalmente diante do momento que o município está vivendo com a chegada da empresa Lipari Mineração de origem canadense para explorar a maior mina de diamantes do Brasil.
O Calila Noticias não conseguiu o contato de nenhum dos homens citados pelo comerciante para saber a versão deles, mas deixa o espaço aberto, caso eles desejem se manifestar.
Redação CN