O último o evento deste ano com a presença do governador Rui Costa no território do sisal, aconteceu no final da manhã, inicio da tarde de quarta-feira (28), na cidade de Serrinha, onde o chefe do executivo baiano entregou diversas obras, dentre elas, a segunda UPA do território. O primeiro a chegar ao bairro Cidade Nova, onde fica a Unidade de Pronto Atendimento, foi o oftalmologista Adriano Silva Lima, eleito prefeito de Serrinha pelo PMDB, como o apoio do prefeito reeleito de Salvador, ACM Neto.
Pronto para realizar a politica da boa vizinhança, o governador Rui Costa (PT), chamou para perto dele o peemedebista que irá tomar posse como prefeito de Serrinha no domingo (1º) e lhe garantiu que pensa sempre na necessidade do povo e não leva em consideração a filiação partidária.
Adriano Lima irá suceder o petista Osni Cardoso, amigo de Rui Costa e responsável por intermediar aproximadamente R$ 100 milhões por ano em investimento, deixando inclusive, duas ordens de serviço assinadas e uma delas, a construção do Integrado de Esporte, no valor de R$ 3.382.730,62, deverá ser iniciada na segunda-feira, 02, primeiro dia de trabalho de Lima.
Fora dos palanques há seis anos, o ex-prefeito de Barrocas, Edilson Lima (DEM), estava no ato acompanhado do seu irmão José Jailson Lima Ferreira (Jai de Barrocas – PMDB) e literalmente em lados opostos, o atual vice-prefeito do município, Joilton Avelino de Queiroz (Tita de Roque – PP), que tentou o mandato de prefeito, mas não obteve êxito, também estava lá. Tita foi o único politico derrotado nas urnas de outubro a comparecer no ato das inaugurações com a presença de Rui Costa.
Jailson Costa dos Santos (Professor Jailson – PT), eleito prefeito de Santa Bárbara com uma diferença de 156 votos, voltou à cena. Derrotado em 2012, quanto tentou a reeleição, Professor Jailson não era visto nos atos púbicos da região. O prefeito eleito de Ichu, Carlos Santiago (PHS), sem mandato desde 2011, quando foi cassado, eleito em outubro para administrar mais uma vez o município, ao contrário Professor Jailson, sempre marcava presença nos atos com as presenças dos governadores Jaques Wagner e Rui Costa.
Ainda desconhecido do cenário político regional, o proximo prefeito de Retirolândia, Alivanaldo Martins dos Santos (Vonte do Merim – PSC), marcou presença acompanhado de Neto, apresentado como próximo controlador do município e Andrei Martins, um dos seus irmãos, que assumirá a Secretária de Finanças. Entusiasmado, o próximo prefeito de Queimadas, André Andrade (PT), acompanhou todo roteiro com o governador Rui Costa.
Dos quatro prefeitos reeleitos do território, só estiveram em Serrinha os petista, Francisco de Assis (Conceição do Coité) e Dival Medeiros Pinheiro (Dival de Memel – Lamarão). A ausência dos prefeitos que não disputaram o pleito, mas apoiaram candidatos que não obtiveram êxito eleitoral, também não apareceram.
Próximos gestores ouviram os deputados
De forma unanime, os deputados, todos estaduais, que estiveram em Serrinha na quarta-feira, destacaram a necessidade de um inicio de gestão com austeridade e prudência, sobre tudo. Em seus pronunciamentos, lembraram a crise política e econômica que vive o Brasil.
Alex da Piatã (PSD), falou da importância dos prefeitos naquele evento, onde foram inauguradas várias obras importantes para população e isso é possível se desenvolver uma gestão equilibrada. Sobre o momento atual, o Social Democrata, falou que a Bahia é um dos poucos estados que não foi afetado graças à forma como está sendo conduzido.
Joseildo Ramos (PT) lembrou que o ato que precisou em Serrinha, era algo que a população estava acostumada a vê nas gestões de Lula e Dilma. Segundo ele, no governo federal isso parou depois do “golpe”, mas na Bahia esse ritmo de inaugurações continua.
Para Bira Coroa, é necessário se pensar em obras que dignifique e melhore a qualidade de vida das pessoas, a exemplo da UPA.
Gika Lopes o compromisso do governador Rui Costa com o serviço público. Na opinião de Marcelo Nilo, presidente da Assembleia Legislativa, os primeiros dois anos de Rui Costa foram difíceis, pois não lembra ter vivido uma crise desta dimensão no Brasil, mas, na Bahia, existe o equilíbrio pela forma com está sendo conduzido o governo.