Cerca de 200 aparelhos celulares sem comprovação de origem foram apreendidos na manhã desta quinta-feira (1º), na Rua dos Contabilistas e no Beco de Miguel das Ervas, no centro de Feira de Santana, durante uma operação conjunta de policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado André Ribeiro, e da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) de Feira de Santana, comandada pelo delegado João Rodrigo Uzzum.
De acordo com o delegado Uzzum, foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela Terceira Vara Criminal, com parecer do Ministério Público. No local, além dos aparelhos, também foram apreendidos dois revólveres e munições. Quatro pessoas foram conduzidas ao Complexo Policial Investigador Bandeira, no bairro Jomafa, para prestar esclarecimentos. Ele explicou ainda como se desencadeou esta operação.
“Os policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos fizeram levantamentos de pontos de receptação de celulares roubados em Feira de Santana e região, tanto de pedestres nas ruas como também de arrombamentos de lojas. Em torno de 50 policiais participaram dessa operação, que culminou na prisão de quatro pessoas até o momento. Temos vários celulares apreendidos e será investigada a origem suspeita, e também foram apreendidas duas armas de fogo: um revólver calibre 38 e um de calibre 32, além de munição”, informou em entrevista ao Acorda Cidade.
O delegado da DRFR, André Ribeiro, acrescentou que recentemente houve um arrombamento em uma das lojas Mersan, de onde foram levados muitos aparelhos novos, nas caixas, e outras lojas, como a da Operadora Vivo, também já foram alvo desse tipo de crime.
“Como neste local os comércios que funcionam exercem essa atividade de venda de telefones celulares e muitos não comprovam a origem, idealizamos essa operação hoje. Os proprietários terão que comprovar a origem lícita dos telefones celulares que estão em seus comércios. Em uma das lojas, o proprietário possuía uma caixa com aparelhos caros sem nota fiscal”, informou André Ribeiro.
Ele afirmou que os proprietários das lojas que não foram encontrados receberão uma intimação caso não compareçam espontaneamente na delegacia. Em umas das lojas, segundo o delegado, um bombeiro militar se apresentou dizendo-se proprietário do estabelecimento e no interior do local foi encontrada uma arma e munições. Ele foi ouvido pela polícia e em seguida liberado.
“Os proprietários das lojas foram conduzidos à delegacia. O crime apurado é de receptação qualificada. Caso haja a comprovação de que aparelhos foram provenientes de furto ou roubo, os responsáveis serão indiciados”, disse o delegado da DRFR.
Acorda Cidade