A Polícia Militar prendeu na manhã desta quinta-feira (8) uma jovem identificada como Gleice da Costa Anjos, de 19 anos, e apreendeu um adolescente de 17 anos por envolvimento na morte dos professores Edivaldo Silva de Oliveira, 32 anos, conhecido como Nino, e Jeovan Bandeira, 39, ocorrida no dia 10 de junho deste ano, em Santaluz.
Os dois foram detidos por policiais da Quinta Companhia do Décimo Sexto Batalhão, com apoio do delegado titular da cidade, João Farias, após denúncia anônima. Conforme a PM, a dupla confessou ter participado do crime e apontou o jovem identificado como Alan Militão Pires, morto na última terça-feira (6) após deixar a delegacia da cidade de Valente, onde estava preso por tráfico de drogas, como mentor do crime após uma tentativa de sequestro frustrada.
“Ela assumiu que participou do sequestro dos professores com a ajuda dos outros dois suspeitos e os colocou dentro do porta-malas do carro de Nino. Segundo ela, a intenção era liberar as vítimas na cidade de Queimadas, mas se envolveram em um acidente e capotaram o carro na saída de Santaluz, e decidiram incendiar o veículo para forjar um suposto incêndio”, revelou a fonte ouvida pelo Notícias de Santaluz. “A jovem disse ainda que toda ação foi orquestrada por Alan, que era seu namorado e a teria ameaçado para não contar”, completa. A dupla foi encaminhada para a delegacia da cidade, onde prestaram depoimento.Uma grande multidão se concentrou em frente a Delegacia pedindo justiça. Na saída houve muita revolta e populares ameaçavam tomar os acusados dos policiais.
Crime
Dois corpos foram encontrados carbonizados dentro do porta-malas de um carro incendiado às margens da BA-120, em Santaluz, na noite de 10 de junho deste ano. O veículo estava capotado na estrada que dá acesso ao município de Queimadas. Guarnições da Polícia Militar e da Guarda Municipal foram acionadas após receberem a informação de que um acidente teria ocorrido e, quando chegaram ao local, constaram que os corpos estavam no porta-malas.
Um dos dois corpos encontrados, que a família acredita ser do professor Jeovan Bandeira, segue sem identificação seis meses após o crime. Já o corpo de Nino, foi identificado por meio de prontuário odontológico, no DPT de Feira de Santana, e sepultado.
Fonte: Noticias de Santaluz