Em sorteio realizado entre os cincos membros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta manhã de quinta-feira (2), o ministro Edson Fachin foi sorteado como o novo relator da Operação Lava Jato.
O ministro assume a relatoria dos processos relacionados à Lava Jato, função que pertencia a Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro. Além de Fachin, a Segunda Turma do STF é composta por Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, e Edson Fachin.
O escolha foi feita por meio de sorteio eletrônico pelo sistema do STF, após a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, ordenar a redistribuição do inquérito que investiga o senador Fernando Collor (PTC-AL). Pelo princípio da prevenção do juiz natural do caso, todos os outros processos da Lava Jato que tramitam no Supremo passam também a ser de responsabilidade do ministro Fachin.
A partir de agora, qualquer solicitação ou andamento relacionado à Lava Jato, como a instalação de escutas ou a realização de diligências para coleta de provas, precisa ser autorizado por Fachin, caso as investigações da força-tarefa da Lava Jato indiquem o envolvimento de alguma pessoa com foro privilegiado – parlamentares e ministros, por exemplo.