Descentralizar a assistência de saúde no estado, reequilibrar as finanças municipais, desafogar os grandes hospitais da capital baiana e ampliar o acesso da população a exames e consultas, é o objetivo do Consórcio Saúde proposto pelo governador Rui Costa desde que tomou posse em janeiro de 2015.
O programa funciona como modelo de financiamento interfederativo, em que o estado arcará com 40% do total destinado a consultas, exames e outros procedimentos médicos nos municípios e as prefeituras entrarão com os 60% restantes. Atualmente os municípios chegam a custear 90% do valor gasto com procedimentos médicos a cada paciente.
A intenção do governo é que sejam constituídos pelo menos 10 consórcios com as 28 microrregiões de saúde no estado, que contribuirão com valores proporcionais ao número de habitantes, mas até o momento só foram criados quatro. Ao falar para o CN na última viagem que fez a Queimadas, sexta-feira, dia 24, o governador falou porque esse projeto na “andou” no território do sisal:
O governador falou também que o estado ficará responsável pelos recursos que vão financiar a construção e o aparelhamento de 28 policlínicas, com 32 especialidades, entre elas, cardiologia, angiologia, endocrinologia, além dos serviços de tomografia e ecocardiograma e a implantação de cada uma custará R$ 12 milhões e a manutenção, R$ 700 mil mensais.
O presidente do Consisal e prefeito de Lamarão, Dival Pinheiro, lembrou que o consorcio da saúde terá outra estrutura e funcionará independente do Consisal, apenas os técnicos da entidade estão ajudando na sua constituição.
Ao Calila News, Dival falou a repórter Vilmara de Assis que os documentos já foram enviados ao governo e falta apenas aprovação pelas Câmaras de dois municípios.