Foi sepultado no fim da tarde desta terça-feira, 28, no cemitério de Quijingue, o corpo do médico Edenivaldo Cardoso da Silva Júnior, 31 anos, popularmente conhecido por “Juninho do Deni”, ele que foi vítima de acidente automobilistico no inicio da tarde de domingo, mas o corpo só foi encontrado cerca de 24h depois, dentro do seu carro entre tronco de árvores e numa ribanceira as margens da BR 116, trecho que liga Araci a Tucano.
Familiares e amigos tiveram pouco tempo para se despedirem de Juninho, pois, o caixão chegou do Departamento de Policia Técnica – DPT de Feira de Santana por volta das 14h30 e saiu da residencia da familia para o cemitério pouco depois da 16h.Amigos e colegas de trabalho de Monte santo, Cansanção, Euclides da Cunha, Tucano, Serrinha,Santo Estevão, além de Salvador, Alagoinhas e Pojuca onde trabalhava, marcaram presença no gesto de solidariedade a familia.
Trajetória profissional
Ainda cedo, graduou-se em enfermagem e atuou no quadro dos servidores efetivos no municipio de Quijingue, mas sabia que podia mais e ingressou na faculdade para cursar medicina e no ano passado foi diplomado, quando precisou prestar seus serviços em terras mais distantes.Seu pai Edenivaldo Cardoso estava muito feliz pelo sucesso alcançado, mas confessou que o excesso de trabalho lhe deixava preocupado, principalmente quando pensava nas viagens do filho. Deni disse que acreditava que o cansaço depois de tirar um plantão pode ter sido o principal motivo do acidente. Ele disse ao CN que estava sendo a segunda viagem a Quijingue, depois que começou a carreira de médico.
Prefeito decreta três dias de luto oficial
O prefeito de Quijingue, Nininho Gois, decretou luto oficial de três dias pela morte do médico Edenivaldo Cardoso da Silva Junior, popularmente conhecido como Juninho, vítima de um acidente de carro neste domingo (26).
Jovem de apenas 31 anos, Edenivaldo sofreu o acidente em um trecho da BR-116 entre os municípios de Araci e Tucano quando seguia para o distrito de Caldas do Jorro para encontrar familiares.
Formado em 2016 em medicina pela Universidade Federal da Bahia, antes, atuava em Quijingue, sua terra natal, como enfermeiro. Edenivaldo deixa um filho. Sua morte prematura comoveu toda a cidade.
Redação CN * Colaborou Heitor Santana