A repercussão negativa pela precariedade do gramado e a falta de energia nos refletores do estádio Eliel Martins “Arena Valfredão” na última quarta-feira, 1°, quando o Jacuipense recebeu o Bahia, cuja partida seria transmitida ao vivo pela Rede Bahia e Sport TV, que foi mostrado o momento que os dois times entraram em campo com apenas duas torres acessas e que poucos minutos depois tiveram que ser apagadas para colocar um gerador, enquanto os jogadores procuravam manter o aquecimento no meio do gramado, já rendeu uma punição ao Leão do Sisal bastante rígida. Não mais realizará seus jogos no seu estádio e vai precisar mandar seus jogos no estádio Roberto Santos, conhecido Pituaçu, em Salvador.
Quem visitar o site da Federação Bahiana de Futebol já pode verificar que o próximo jogo como mandante do Jacuipense será dia 02 de março contra o Juazeirense, na capital. Como o mascote do time, vai precisar de bravura e força para superar mais uma das tantas dificuldades que já enfrentou quando retornou para o grupo de elite tendo como mando de campo justamente Pituaçu, que fica a quase 200 km de distancia, situação ruim para o time e para o torcedor.
O presidente Felipe Salles disse recentemente que é inviável manter a equipe no campeonato ficando sem seu estádio, pois, as despesas são muito altas se tiver que mandar seus jogos em Salvador, e chegou a falar na imprensa que poderá até tirar o time da competição.
O fato mais curioso na punição imposta pela FBF não foi a falta de energia no estádio que atrasou o inicio do jogo entre Jacuipense e Bahia por 35 minutos, e sim, pelo descumprimento do clube que realizou treinamento no gramado quando o correto segundo a federação era não ser utilizado para treino e nem jogos não oficiais.
O presidente lamentou a punição imposta e disse que treinar no estádio onde manda os jogos não acontece só com o Jacuipense, segundo ele quase todos times do interior utilizam o estádio para treinar, já que não possuem campos adequados.
Redação CN