Durante audiência pública nesta terça-feira (7), a Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) debateu formas de prevenção e impacto da doença Febre Amarela, cujo nenhum caso foi confirmado com seres humanos em solo baiano, mas causa alerta ao se alastrar por estados vizinhos.
A audiência foi conduzida pelo deputado Alex da Piatã (PSD), presidente do colegiado e contou com a participação de Maria Aparecida Araújo, diretora da Vigilância Epidemiológica da secretaria da Saúde da Bahia. Aparecida foi a principal palestrante do evento.
O secretário titular da pasta, Fábio Villas Boas, estaria presente, mas segundo o presidente da comissão, justificou ausência, pois esteve na cidade Alagoinhas averiguando a suspeita de um caso de Febre Amarela em um macaco.
Para Alex, a atuação da secretaria é satisfatória, frente à tentativa de combate e controle, principalmente sob o aspecto do incentivo a vacinação.
De acordo com o deputado, uma das solicitações feitas a Sesab foi a do envio de uma relatório das cidades do interior que receberão as vacinas para que os deputados possam acompanhar de perto as ações.
“Convidamos a Sesab para poder discutir e ver como estão às ações sobre a Febre Amarela. Sabemos que a doença mata e graças a Deus nunca tivemos nenhum caso confirmado com humanos no estado, só com um animal agora, um macaco. A proposição foi centrada em conhecer as ações, pois fazemos fronteiras com estados que possuem surto”, justificou Alex.
Aparecida, responsável pela Vigilância, chamou atenção para o foco da Sesab sobre o tema. “O estado da Bahia não tem caso humano confirmado, mas a Vigilância está ativa. Ampliamos a área com recomendação da vacina no Estado. Assim que sugiram os primeiros casos em Minas Gerais, o secretário da Saúde, dr. Fábio, solicitou ao ministério da Saúde uma ampliação na área do Extremo Sul. Antes essa área era de 45 municípios do Oeste e ampliamos para outras regiões”, explicou.