A classe estudantil de Conceição do Coité viveu momentos de pânico nos dois primeiros dias da semana quando na noite de segunda-feira, 06, por volta das 21h30 indivíduos usando capuz e máscara invadiram o Colégio Olgarina Pitangueira e saquearam dezenas de estudantes e duas professoras em plena aula e levaram pelo menos 40 celulares.
No dia seguinte dezenas de estudantes coiteenses que saíram às 16h30 e seguiam para Feira de Santana aonde fazem faculdade, por volta das 18h40 foram saqueados por assaltantes que aproveitaram o momento que o ônibus estava com o pneu furado no acostamento do BR 324 trecho Tanquinho – Posto Trevo e anunciaram o assalto.
Na reportagem anterior a informação dava conta que a Prefeitura de Coité mandou outro ônibus para transportar os estudantes para um local mais seguro, mas não foi bem isso. Saíram três ônibus da frente do Clube Castro Alves, centro de Coité em comboio, este estava atrás e ao apresentar o problema, o condutor sabendo do perigo tentou avançar até o Posto Trevo, mas não conseguiu e ficou a espera de socorro, quando um dos coletivos que já estava no referido posto voltou para pegar os passageiros do ônibus que apresentou problema. Ao chegar, quando encostou para pegar os estudantes um carro se aproximou e desceram dois homens anunciando o assalto, saqueando os estudantes dos dois veículos.
Os bandidos levaram muitos celulares e relógios das vítimas, foi um pânico muito grande, que aumentou ainda mais quando não encontraram a estudante Joyce da Cunha Brito Ramos, que está no quarto semestre do curso de Psicologia da Faculdade Nobre (FAN). Ela teria descido uma ribanceira para fugir dos bandidos e desapareceu, sendo localizada cerca de duas horas depois.
O Calila Noticias esteve na residência dela na manhã desta quarta-feira, 08, para saber o que aconteceu como ela se perdeu dos outros colegas.
Ouça a entrevista na íntegra na reportagem com Vilmara de Assis
Celular tem sido objeto mais cobiçado pelos marginais
Os furtos e roubos de celulares deve ter sido o principal motivo de queixa nas delegacias, deixando evidente que o objeto é o mais cobiçado pelos criminosos. No Colégio Olgarina os bandidos diziam que só queriam os celulares e ‘abriram mão’ de outros objetos. Nos ônibus o foco maior foi nos celulares e algumas pessoas perderam também relógios, mas quantidade menor.
Na manhã desta quarta o Calila passou por uma loja de celular no centro da cidade e encontrou vítimas dos dois assaltos tentando bloquear chip e aparelhos.Um cidadão disse que a filha estava com dinheiro em espécie que levou para pagar a faculdade, pois segundo ele o boleto não gerou código de barra, perdeu o celular mas o dinheiro não foi levado.
Outra vítima afirmou que tem conhecimento que a Polícia está sabendo quem cometeu o assalto, e muita gente reconheceu um deles na foto.
Redação CN