A fazenda Marruais, de propriedade de Giovani Ferreira foi alvo de nova invasão, segundo o proprietário, praticado pelo mesmo grupo que coordenou as quatro invasões anteriores.
“O procedimento das invasões é sempre o mesmo, as pessoas invadem a propriedade, e, para isso, derrubam cercas, destroem morões, danificam cancelas, causando danos imediatos ao imóvel.Durante a invasão, essas pessoas estão sempre com foices, enxadas, facões em punho, o que amedronta os funcionários (vaqueiros) que ali trabalham, obrigando-os a retirar-se do imóvel. Expulsam também pessoas que ali extraem sisal e possuem unicamente esse meio de sustento”, afirma o proprietário.
Ainda de acordo com Giovani, em uma das invasões referidas, alvo de apuração no inquérito de n. 60/2014, ficou provada a prática de, a exemplo do furto de animais; ameaças; desobediência no descumprimento de ordem judicial; destruição de benfeitorias; introdução de animais em propriedade alheia; furto de sisal; receptação; constrangimento ilegal, etc.
“O Delegado, à época, Dr Getúlio Paranhos Jr, entendeu ser indispensável a divisão do inquérito em duas frentes de trabalho: i) expediu-se ofício à GEMACAU (Dra Giovana Bomfim) repassando a atribuição para a oitiva dos invasores; ii) continuou-se a investigação dos crimes cometidos por integrantes da Associação Nova Palmares que confessaram a prática de receptação de mercadoria roubada. O outro inquérito permanece na Gemacau. O fato é que a lentidão da Justiça incentiva a continuidade das invasões e a prática reiterada de crimes. Com esta nova invasão foi protocolada nova noticia crime e novo boletim de ocorrência pelo que aguardamos providências das autoridades competentes”, finalizou Gil, como é conhecido o proprietário.
Não tivemos contato com nenhum líder para tratar do assunto, desde já o CN deixa o espaço aberto caso o movimento deseje justificar a motivação da nova invasão.