Nos últimos anos, tem ocorrido uma verdadeira ‘quebra de braço’ entre o Poder Executivo de Conceição do Coité e o Sindicatos dos Servidores Públicos do Município. O Sindicato cobra aumento salarial dos servidores, que segundo a entidade está congelado desde 2015 e recentemente o gestor do município teria mandando alguns projetos para Câmara que para o Sindicato serão para piorar ainda mais a vida do servidor, que supostamente terão perdas, o que chamam de direitos adquiridos.
A Prefeitura e Coité que é administrada pelo prefeito Francisco de Assis (PT) que desde o inicio de sua primeira gestão (2013) tem sido pautada com rigor e buscado governar com transparência nas contas públicas e respeitando a lei de responsabilidade fiscal.
O último episódio aconteceu na noite de segunda-feira (03) quando centenas de servidores públicos lotaram o plenário da Câmara e ficou gente até do lado de fora, afim de protestarem contra a suposta votação dos projetos, que segundo o sindicato o prefeito teria pedido que fosse votado de forma urgente.
Os manifestantes ouviram atentamente os vereadores de oposição, mas não permitiram que os governistas se pronunciassem e a sessão foi encerrada quando a líder do Governo Analene deveria falar em nome do prefeito e explicar a finalidade das propostas.
Diante do ocorrido e se sentido ofendido pelo que chama de ideias equivocadas quando dizem que ele pretende retirar direitos dos servidores, o prefeito Assis divulgou em redes sociais e pediu espaço ao CN para esclarecer os fatos.
Leia na íntegra
O MÉRITO, POR FAVOR
Alguém já disse que numa guerra a primeira vítima é a verdade. Na guerra da política as armas não são as convencionais. Mas o alvo principal é o mesmo, a verdade.
Na sessão da Câmara de Vereadores do último dia 03 de abril 2017 um grupo de servidores públicos municipais realizou veemente protesto contra os projetos do prefeito que tramitam na casa legislativa que provoca “perda de direitos duramente conquistados”.
Até o ex-prefeito “campeão” derrotado nas últimas eleições compareceu e fez uso da palavra, com a superficialidade habitual.
Li reportagem do Calila Notícias sobre o assunto.
Em nenhum momento vi discussão do mérito dos projetos. Os manifestantes são contra o quê? Qual direito histórico dos servidores estaria sendo retirado? No caso de discordância de pontos específicos dos projetos em discussão, quais alternativas seus opositores apresentam?
Pelo que vi, li e ouvi até agora setores ligados à atual diretoria do sindicato estão tentando reeditar aquela greve de 2015 considerada pelo Tribunal de Justiça da Bahia como ILEGAL e ABUSIVA.
Detalhe: eles fizeram greve após receber 40% de redução da jornada e 13,01% de aumento salarial retroativo.
Voltando aos cinco projetos que tramitam na Câmara, dois simplesmente concedem benefícios aos servidores. Um retira privilégios de conselheiros de educação. Dois promovem adequações na legislação. Nenhum mexe em direitos fundamentais dos servidores.
Estou inteiramente à disposição para discutir o mérito de cada um deles com qualquer interlocutor honesto. Mas receio que muitos que hoje protestam não queiram a verdade.
A verdade liberta, mas muitas vezes dói.
Assis
Prefeito de Conceição do Coité