Jorginho Sampaio, assessor do diretor de futebol do Vitória, Sinval Vieira, foi pego de surpresa nesta segunda-feira (15), quando foi chamado pelo chefe do departamento de Recurso Humanos do clube para assinar sua demissão.
“Foi uma forma grotesta e deprimente. Eu não esperava que fosse tudo dessa forma. Quando Pet assumiu, começaram essas conversas, mas o mínimo que eu esperava era ser chamado por Sinval, que é meu chefe direto, além de ser meu amigo, meu irmão. Eu só estava lá por causa dele, inclusive. Só que eu cheguei pra trabalhar 9h30 e, uma hora depois, fui chamado pelo chefe do departamento pessoal e colocaram o papel da demissão na minha frente. Eu assinei e saí”, desabafou ele em entrevista ao CORREIO.
“Tinham me falado que eu seria remanejado. O próprio presidente (Ivã de Almeida) disse que queria conversar comigo. O problema não é ser demitido, é a forma como foi. Eu sou um ex-presidente, acho que merecia mais respeito. Pela minha dedicação na campanha, pela participação na reconquista do Vitória. Me senti humilhado”, completou ele, que ainda pretende ter uma conversa com Sinval Vieira.
Procurado pelo CORREIO. Sinval Vieira garantiu que vai procurar Jorginho para conversar. “Jorginho é meu amigo. Ém ex-dirigente vitorioso. Massacraram muito ele. Nós vamos conversar, faço questão, porque tenho muita consideração por ele. A demissão dele ocorreu porque, com a chegada de Pet acumulando as duas funções, ficou com excesso de gente para uma função só”, explicou.
Presidente e vice-presidente do Vitória entre 2006 e 2009, Jorginho Sampaio foi contratado pelo Vitória em dezembro do ano passado como assessor do diretor de futebol Sinval Vieira.