O Governo do Estado, através da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), entrega, nesta segunda-feira, 8, mais 840 cisternas de consumo, na cidade de Quijingue, no Semiárido baiano. O secretário da SJDHDS, Carlos Martins, estará no município para participar do evento que beneficiará 75 comunidades rurais, permitindo o acesso à água de qualidade para o consumo humano. As cisternas serão mais um elemento de combate à estiagem, uma vez que Quijingue é um dos 214 municípios baianos que se encontram em situação de emergência por conta da seca.
O valor do investimento nas 840 cisternas é de R$ 2 milhões e 300 mil. Com as entregas desta segunda-feira, o número de cisternas de consumo construídas em Quijingue, através do financiamento da SJDHDS, chega a 1630, com um investimento total de mais de R$ 4 milhões e 600 mil. A coordenação do projeto é Superintendência de Inclusão de Segurança Alimentar (Sisa) e a execução feita pela Fundação de Apoio a Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (FATRES).
“Além da melhoria na qualidade da água, a cisterna reduz o aparecimento de doenças causadas por águas sem tratamento nos adultos e principalmente nas crianças. Além disso, é evidente que uma cisterna dessas melhora a autoestima dessa população, promovendo a dignidade e a cidadania de comunidades centenárias como essas do semiárido”, destacou o secretário Carlos Martins.
O modelo implantado de cisterna de placa supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de oito meses. Além das cisternas de consumo, Quijingue recebeu do Governo do Estado investimento em tecnologias de produção, como a produção de barreiros familiar e coletivas, além de tanque de pedra e cisterna de enxurrada, num total de mais R$ 1 milhão.
Desde 2015, por meio do Programa Cisternas, que atende famílias cadastradas no CadÚnico, residentes na zona rural, que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou extrema pobreza e que não tenham acesso à fonte de água, a SJDHDS já financiou a construção de mais de 45 mil cisternas de consumo no semiárido baiano.