A derrota para o Palmeiras, domingo (18), na Fonte Nova, deixou no Bahia o gosto amargo de perder a invencibilidade em casa e se distanciar do G6 – o grupo dos times que garantem classificação para a Copa Libertadores. Mas após a partida a reclamação geral foi com a arbitragem. Para o técnico Jorginho, o pênalti inexistente marcado em Keno aos 15 minutos do primeiro tempo dificultou a vida tricolor no duelo.
Jogadores do Bahia lamentam derrota para o Palmeiras: ‘Levantar a cabeça’
“Tenho que colocar na realidade a questão do árbitro. Apesar do 4×2 ele foi decisivo. Uma equipe como o Palmeiras sair na frente é difícil para reverter, você se desgasta demais. Nós tivemos um dia a menos de descanso e eles (jogadores do Bahia) cansaram muito mais. Lamento o resultado ruim em casa, esperávamos um bom resultado, pelo menos um empate. Não foi possível, mas sabemos o quanto é difícil o Campeonato Brasileiro. Já vêm pela frente Corinthians, Flamengo, Vitória, não tem moleza”.
O treinador lembrou ainda que teve desfalques importantes no duelo, como as saídas de Allione, por força contratual, e Edson, que cumpriu suspensão. “Tivemos nesse jogo alguns desfalques importantes, como Lucas (Fonseca). Rodrigo (Becão) foi bem, mas a gente vinha mantendo uma base, não pude contar com Allione, com Matheus Sales, tive dificuldade de substituir, até improvisando o Mendoza como volante, conseguimos fazer o 3×2”, explicou Jorginho.
O próximo compromisso do tricolor será na quinta-feira (22), às 19h30, contra o Corinthians, no Itaquerão, em São Paulo. No duelo, o Jorginho vai contar com os volantes Edson e Matheus Sales e os meias Allione e Régis, recuperado de lesão. Por força contratual, os atacantes Mendoza e Gustavo não entrarão em campo.