A prefeitura de Caldeirão Grande, município localizado no território do Piemonte Norte do Itapicuru, após aprovação de uma lei municipal, que autoriza o poder executivo a criar, instalar e manter casas dos estudantes, fora ou dentro do território nacional, destina atender os estudantes carentes do município. O projeto de lei foi enviado pelo prefeito Cândido Pereira da Guirra Filho (PDT), após tomar posse em primeiro de janeiro deste ano.
Desde que foi emancipado em 25 de abril de 1962, esta foi à primeira vez que um prefeito de Caldeirão Grande despertou para essa necessidade de instalar uma casa do estudante no País vizinho, Bolívia. Segundo Candinho, como é conhecido o prefeito, os pais tem vontade de dar uma melhor educação ou formar os filhos em medicina, principalmente, porém não tem poder aquisitivo para isso “e a Prefeitura dentre suas atribuições, tem que ajudar os que mais precisam”, externou.
A tendência dos jovens em fazer medicina na Bolívia foi despertada depois do exemplo do médico Bruno Guirra, o primeiro filho de Caldeirão Grande a se formar, depois apoiou dois irmãos que também já estão estudando lá. “Tem mais seis que foram depois deles, e agora, já com o apoio da Prefeitura, foram mais seis este ano”, comemora o prefeito.
Ouça a entrevista de Candinho concedida a Rádio CalilaNews
Candinho disse ao Calila Noticias que sonhava em ser médico, mas seus pais não tinham condição para manter a faculdade e se tornou bancário, funcionário da Caixa Econômica. Com exclusividade para o CN, ele detalhou essa experiência de instalar a casa do estudante de Caldeirão Grande em Santa Cruz de la Sierra, município localizado no centro da Bolívia, as margens do Rio Piray e com uma população de 1.774.998 habitantes em sua área metropolitana envolvendo os municípios de Cotoca, Porongo, Warnes e La Guardia, se tornando a cidade mais populosa do país e seu crescimento demográfico é o segundo mais rápido da América do Sul depois de Maracay, na Venezuela.
Em 2018, segundo o prefeito, serão duas casas, ou seja, uma para os homens e outra para mulheres e o custo mensal atualmente é de R$ 4 mil. “Foi promessa nossa de campanha”, finalizou o democrata trabalhista.
Aqueles que estudam e se forma nas faculdades federais não precisa fazer o Exame de Graduação, diferente das particulares que não tem vestibular, mas é obrigado a fazer os Exames.
O idioma na Bolívia é o espanhol, mas devido ao grande fluxo de estudantes brasileiros todos os semestres em universidades da Bolívia, não é necessário falar fluentemente o espanhol no 1º semestre, mesmo assim, algumas das universidades oferecem cursos com valores bastantes acessíveis, para melhor adaptação dos estudantes brasileiros.
No vídeo abaixo, aparecem os nos alunos Tom, Lucas, Carine, D”Sandro, Adriana e Ariele.
Redação CN