Uma reunião entre o médico Cristiano Viana da Silva, responsável pela Clínica de Nefrologia de Serrinha, Carol Ribeiro, secretária de saúde do município de Quijingue, Heloisio Ferreira assessor do deputado Alex da Piatã (PSD), definiram os critérios para que os parentes dos pacientes Leandro, Edivanio e Elivanio Celestino da Costa, residentes na Comunidade de Tatu (Quijingue), passem por um atendimento preventivo para identificar se tem os problemas genéticos que atingem os irmãos. Pacientes há mais de dez anos do sistema de Hemodiálise, ou seja, procedimento através do qual, uma máquina filtra o sangue, trabalho que o rim doente não pode mais fazer.
A situação desta família residente na comunidade de Tutu, localizada na região do Distrito de Algodões, em Quijingue ficou conhecida após a visita do deputado Alex da Piatã (PSD), atual presidente da comissão de saúde e verificar de perto a situação, inclusive depois que uma irmã de Leandro, Edivanio e Elivanio foi a óbito. A interferência do parlamentar foi através das redes sociais e um apelo suplicante da vereadora Ivani Celestina da Costa (PSD).
Ao visitar a comunidade no final de março, o deputado fez o compromisso de interferir junto a Secretaria de Saúde do Estado e Clínica de Nefrologia de Serrinha para encontra os caminhos para amenizar o sofrimento daquelas pessoas. O vereador pelo município de Serrinha (PP), ao tomar conhecimento da situação, também se colocou a disposição em firmar uma parceria entre os dois municípios, principalmente na questão das consultas.
Segundo o médico Cristiano Viana da Silva, a Clínica de Nefrologia de Serrinha vem passando uma situação muito complicada em relação ao teto financeiro, ou seja, tem um limite máximo para atender os pacientes e desde 2016 vem enfrentando essa dificuldade e tendo prejuízo que fez com que suspendesse as admissões.
Ouça mais detalhes sobre essa situação
Seguindo a realidade de Serrinha, Sociedade Brasileira de Nefrologia em seu site relata que até 2005, a quantidade de pacientes em diálise crescia 10% em média, mas nos últimos dois anos, o número aumentou somente 4%. “Isso significa que o número de vagas não é suficiente para abrigar a necessidade das pessoas”, afirma o presidente da SBN, Jocemir Lugon.