Um caso chocou a população de São Carlos, no interior de São Paulo. A Polícia Civil desvendou um golpe no qual uma família teria enterrado um caixão sem corpo para ficar com o seguro. Até um médico foi denunciado por ter assinado um atestado de óbito falso.
Segundo informações do site São Carlos Agora, em junho do ano passado, um ex-agente funerário teria se aproximado de uma moradora de rua, alegando que queria ajudá-la e deu entrada em documentos como RG e CPF.
Com esses documentos em mãos, ele teria feito cinco apólices de seguro em quatro seguradoras diferentes, com valores entre R$ 800 mil e R$ 1,4 milhão, colocando a filha como beneficiária. O corretor de seguros era seu genro.
Em janeiro desse ano, foi realizado um enterro falso, no cemitério Nossa Senhora do Carmo. Posteriormente, a filha do ex-agente teria ido ao cartório para fazer o resgate das apólices.
Após denuncia anônima, a Polícia Civil começou a investigar o caso e acabou encontrando a moradora de rua, Cristiane da Silva, 39 anos, declarada morta.
No último final de semana, foi realizada a exumação do caixão e havia pedra e saco no lugar do corpo.
O delegado responsável pelo caso abriu inquérito contra os envolvidos por estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.