As comunidades ainda comemoram as ações autorizadas pelo governador Rui Costa (PT) para o território do sisal na segunda-feira, dia 17, em Santaluz, quando o chefe do executivo baiano comemorou a viagem de nº 300 ao interior no cumprimento de agenda institucional.Entre os atos, o chefe do executivo baiano assinou autorização para licitar a construção de sistemas de abastecimento d’água para atender as comunidades de Cana Verde, Tamburi, Tabuleiro da Vertente, Salgado e Caracol, no município de Serrinha, cujo investimento será na ordem de R$ 4.810.000, beneficiando 2.090 pessoas, saindo de forma individual R$ 2.301 por habitante, ou seja, uma ação de cunho social que será executado pela EMBASA.
Tamburi é uma das comunidades que mais sofre nos períodos de estiagem, talvez por ser a mais distante da sede do município, ou seja, está localizada no limite territorial com Santa Bárbara e Candeal.
O governador Rui Costa assinou a ordem de serviço em Santaluz na segunda-feira, e o Calila Noticias esteve na comunidade no fim da tarde de sexta-feira (21), onde registrou a satisfação daquela gente.Acontecia a reunião mensal da Associação Comunitária de Tamburi,e na oportunidade estava sendo reempossado para mais dois anos como presidente Rodolfo Cordeiro Pinto.
A entidade que conta com aproximadamente 100 sócios, estava reunida, conforme faz sempre nas terceiras sextas-feiras de cada mês e ao ser informada por Valdemí de Assis chefe de Gabinete do deputado Alex da Piatã que esteve acompanhado do suplente de vereador Gerinaldo Ferreira, que a água está chegando, muitas pessoas disseram não acreditar, pois, “estavam cheios” das promessas, porém, diferente das outras vezes, á noticia chegou por intermédio de um deputado que não havia prometido.A população confirmou que durante a semana técnicos da EMBASA estiveram na região fazendo medição do local onde passará a nova adutora.
O aposentado Pedro Pereira Pinto, mais conhecido por Piroca, espera que a água chegue e que não sejam apenas os canos. Ele lembrou a luta da comunidade para receber a energia elétrica há 17 anos, “ainda no período do luz no campo”. Essa comunidade foi a primeira ser eletrificada pelo extinto Projeto de eletrificação Luz no Campo.
A dona de casa Maria Sérgia Ferreira, 46 anos, falou ao CN que mora em Camaçari há 26 anos e saiu da região pelo sofrimento nestes períodos de seca, entretanto não esquece suas origens e sempre vem rever os parentes e percebe que o sofrimento pela falta d’água permanece o mesmo.
Segundo Gerinaldo Ferreira da Silva, hoje suplente, mas exerceu cinco mandatos de vereador e disputou uma eleição com candidato a vice-prefeito, relatou ao CN que conhece bem a micro região e para chegar ao Tamburi, à adutora beneficiará o Centro Industrial, uma área localizada as margens esquerda da BR 116/Norte, sentido Serrinha/Feira de Santana, Barra Grande, próximo do limite com Lamarão e a comunidade de Casa Nova,a 12 km da cidade de Serrinha.
Ao falar para a equipe do CN, o ex-vereador Gerinaldo Ferreira lembrou que água é vida e “só sabe destas dificuldades que mora no semiárido. Com essa ação do governo e nós agradecemos ao deputado Alex da Piatã por intermediar, fica faltando pouco menos de 10% para universalizar e todas as comunidades rurais serem atendidas com água de qualidade”.
Na reportagem de Vilmara de Assis, no Calila News, o agricultor Edilson Cordeiro Lima, 52 anos, conhecido por Dio Cordeiro e a dona de casa Dalva Ferreira, moradores do povoado de Matão externaram suas dificuldades e a esperança da chegada da água.
Estas obras foram reivindicadas pelo deputado Alex da Piatã, junto ao governo do estado, atendendo ao pedido do vereador Radson Rogério Pires da Silva (PPS), mais conhecido por Rogério da Cerâmica, atual presidente da Câmara de vereadores. Eles estiveram em audiência com o presidente da EMBASA, Rogério Cedraz e na oportunidade o parlamentar social democrata, natural da região, disse conhecer bem estas comunidades e suas realidades, principalmente nos períodos de estiagem, pois “não tem grandes barragens e quando falta água, a única maneira de chegar às famílias é através de carros-pipa e para isso, recorre ao ponto de abastecimento destes veículos localizados as margens da rodovia Serrinha/Biritinga, e isso demora e consequentemente aumenta o sofrimento das pessoas”, externou Alex da Piatã.
Redação CN